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Mensagem de Agradecimento | Dom Carlos Eduardo Cordeiro

    

ARQUIDIOCESE METROPOLITANA DE SÃO SALVADOR
CHANCELARIA ARQUIDIOCESANA

MENSAGEM DE AGRADECIMENTO

Pelos seis meses de pastoreio na Arquidiocese de São Salvador da Bahia

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Hoje, com o coração repleto de sentimentos que se misturam entre a alegria e a saudade, elevamos nossas preces de gratidão a Deus pela vida e pelo ministério de Dom Carlos Eduardo Cordeiro, que durante seis meses iluminou, guiou e edificou a Igreja de São Salvador da Bahia como nosso Arcebispo Metropolitano. E, ao mesmo tempo, acolhemos com alegria filial a notícia de sua nomeação, feita hoje pelo Santo Padre o Papa Bento VIII, para o ofício de Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus.

Seis meses podem parecer pouco tempo aos olhos do mundo, mas diante de Deus, que sabe fazer frutificar cada momento e transformar em eternidade as sementes lançadas com amor, reconhecemos que este foi um período marcado pela abundância de graças. Durante este tempo, fomos testemunhas de um verdadeiro pastoreio evangélico: um pastor que conheceu as ovelhas, as amou e as conduziu com firmeza e ternura pelos caminhos da fé, da esperança e da caridade.

Dom Carlos, ao chegar à nossa Arquidiocese, não apenas assumiu a cátedra metropolitana, mas fez morada em nossos corações. Sua presença foi de um pai solícito, de um mestre atento e de um irmão na caminhada. Cada gesto, cada homilia, cada visita pastoral, cada momento de oração junto ao povo de Deus ressoava como eco das palavras do próprio Cristo: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (Jo 10,11).

Nestes seis meses, a Arquidiocese de São Salvador experimentou uma renovada vitalidade pastoral. Sob sua orientação, nossas paróquias, comunidades e movimentos eclesiais encontraram novo ânimo missionário. Foram fortalecidas as iniciativas de evangelização, o cuidado com a liturgia, a atenção às vocações, o zelo pela catequese e a proximidade com os mais pobres e sofredores. Quantas graças foram derramadas pela ação do Espírito Santo, canalizadas pelo ministério episcopal de nosso Arcebispo!

Lembramos com gratidão de suas visitas às comunidades, onde, mesmo com a agenda apertada, fez questão de estar presente, ouvir, aconselhar e celebrar com o povo. Recordamos sua atenção às necessidades da Igreja particular de Salvador, seu diálogo aberto com o clero, sua proximidade com os seminaristas, religiosos e leigos. Sua postura pastoral foi marcada pela escuta, pela firmeza na doutrina e pela caridade que une.

E não podemos esquecer de sua presença orante e humilde. Dom Carlos nos ensinou que governar a Igreja não é exercer poder humano, mas servir, como Cristo lavou os pés dos discípulos. Ao longo destes seis meses, vimos nele o reflexo de um pastor que não mede esforços para que o rebanho permaneça unido, alimentado e protegido.

Agora, com a notícia de sua nomeação como Bispo Auxiliar de Manaus, compreendemos que a missão do pastor é ir onde a Igreja o chama, levando consigo a experiência e os dons que Deus lhe concedeu. A nós, fica a gratidão e a certeza de que o seu ministério entre nós deixou marcas profundas, que continuarão a florescer e a produzir frutos abundantes.

Sabemos que a Igreja em Manaus receberá não apenas um Bispo, mas um homem profundamente enraizado na fé, que sabe conjugar a firmeza do ensino com a delicadeza do cuidado pastoral. Receberá alguém que não se deixa intimidar pelas dificuldades, mas que vê nelas oportunidades de anunciar com mais ardor o Evangelho de Cristo.

Enquanto nos despedimos de seu pastoreio em Salvador, fazemos memória de tantas bênçãos recebidas. Lembramos das celebrações solenes, em que sua voz conduzia a assembleia à contemplação do mistério de Deus. Recordamos as palavras encorajadoras aos jovens, aos casais, aos idosos, aos enfermos. Relembramos sua preocupação com a unidade da Igreja, com a fidelidade ao Magistério e com a santidade do povo que lhe foi confiado.

Querido Dom Carlos, a nossa alegria hoje é dupla: alegria por termos recebido seu pastoreio e alegria por vê-lo continuar servindo à Igreja em outra missão. Sabemos que o desprendimento faz parte da vocação de quem se coloca nas mãos de Deus e diz: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). Sua vida é um testemunho vivo dessa disponibilidade, e por isso somos gratos.

Não é fácil dizer adeus a um pastor que, em tão pouco tempo, tornou-se parte inseparável da história recente de nossa Arquidiocese. Mas, como filhos e filhas da Igreja, compreendemos que a missão é maior que nossos sentimentos, e que o Espírito Santo sopra onde quer. Sua nomeação para Manaus é um sinal de que Deus o quer agora mais próximo daquele povo, e confiamos que lá também suas ovelhas sentirão o mesmo amor e zelo que sentimos nestes meses.

Desejamos que a Virgem Santíssima, sob o título de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de nossa Arquidiocese, o acompanhe nesta nova etapa. Que Ela o cubra com seu manto, interceda por suas intenções e fortaleça seu ministério. E pedimos também a intercessão de São José, patrono da Igreja universal, para que continue sendo guardião fiel do rebanho que o Senhor lhe confiar.

Em nome de toda a Arquidiocese de São Salvador da Bahia — clero, religiosos, religiosas, leigos e leigas — dizemos: muito obrigado, Dom Carlos! Obrigado por nos ensinar com sua vida que a autoridade na Igreja é serviço; que o pastoreio é feito com proximidade; que a evangelização exige coragem e ternura. Obrigado pelas palavras sábias, pelo testemunho coerente, pelo amor que sempre demonstrou a esta Igreja particular.

Levaremos conosco a memória viva de seu sorriso sereno, de sua firmeza nas decisões, de sua fé inabalável e de seu amor pela Igreja. E, mesmo à distância, continuaremos unidos na oração e no afeto, certos de que as amizades forjadas na fé permanecem para sempre.

Receba, Dom Carlos, o nosso abraço fraterno e o compromisso de rezar diariamente por seu ministério. Que o Espírito Santo o conduza com sabedoria, fortaleza e alegria, e que seu coração de pastor permaneça sempre aberto para acolher, ensinar e conduzir o povo de Deus.

Como o apóstolo Paulo disse aos filipenses, repetimos com carinho e esperança: “Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós. Sempre, em todas as minhas orações, faço súplicas por todos vós, com alegria, por causa da vossa comunhão no Evangelho, desde o primeiro dia até agora” (Fl 1,3-5). Assim também nós damos graças por sua comunhão conosco e pedimos que Deus complete a boa obra que iniciou em sua vida e ministério.

Que a bênção do Senhor o acompanhe e que seu coração continue ardendo pelo Evangelho, levando luz, esperança e paz onde quer que o Senhor o enviar.

Com gratidão, estima e orações,

Clero Arquidiocesano


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