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Livreto Celebrativo | Domingo de Ramos da Paixão do Senhor


DOMINGO DE RAMOS  DA PAIXÃO DO SENHOR

Neste dia a Igreja sepultura a entrada do Cristo em Jerusalém para realizar seu mistério pascal. Por isso, em todas as missas comemora-se a entrada do Senhor: na missa principal, pela procissão ou pela entrada solene; em todas as outras, pela entrada simples. Em uma ou outra Missa celebrada com grande número de voto, pode-se repetir a entrada solene, mas não a procissão.
Na hora conveniente, reúne-se a assembleia numa igreja menor ou outro lugar protegido, fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.
O sacerdote e os ministros, com paramentos vermelhos para a missa, aproximam-se do lugar onde o povo está reunido. O sacerdote poderá usar capa em vez de casula durante uma procissão.

ANTÍFONA

Enquanto se aproxima, canta-se a seguinte antífona ou outro cântico inicial:

SAUDEMOS COM HOSANAS  O FILHO DE DAVI!
BENDITO O QUE NÓS VEM, EM NOME DO SENHOR.
JESUS ​​REI DE ISRAEL! HOSANA NAS ALTURAS!

OS FILHOS DOS HEBREUS NO CHÃO PUNHAM SEUS RAMOS,
"HOSANA" ELES CLAMAVAM AO FILHO DE DAVI!
BENDITO O QUE NÓS VEM, EM NOME DO SENHOR.

SAUDAÇÃO

O sacerdote saudável o povo como de costume.
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. O povo responde: 
Ass.:  Amém. 

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúde-o:
Pres.:  O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.:  Ele está no meio de nós.

O bispo, nesta primeira saudação, em vez de  O Senhor esteja convosco , diz:
Bispo:  A paz esteja convosco.
E o povo responde:
Ass:  O amor de Cristo nos uniu.
 
EXORTAÇÃO

Em seguida, por breve exortação, os fiéis são convidados a participar ativamente e exclusivamente da celebração deste dia, com estas palavras:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas de Quaresma preparamos nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa do nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, seguimos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida. 
 
BÊNÇÃO DOS RAMOS

Ó sacerdote, de mãos unidas, diz uma das orações seguintes:
Pres:  Oremos.
Deus eterno e todo-poderoso, abençoai  estes ramos, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass:  Amém.
 
Ou:
Pres:  Oremos.
Ó Deus de esperança, aumentai a fé dos que esperamos em vós e ouvimos as nossas preces. Apresentando hoje ao Cristo Vencedor os nossos ramos podemos frutificar em boas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass:  Amém.
 
De qualquer forma, o sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.
 
EVANGELHO

O diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatro evangelistas.
Em seguida, o sacerdote deita incenso no turíbulo, dá a vitória ao diácono que vai proclamar o Evangelho e recebe o seu ramo, e fica com ele durante a proclamação do Evangelho, a não ser que ele próprio proclame.
O diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém.
Diác ou Sac:  O Senhor esteja convosco.
Ass:  Ele está no meio de nós.

Diác ou Sac.:  Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass:  Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se por oportuno, incenso o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac:  Naquele tempo, Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: "Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada, encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. Se alguém, por acaso, vos perguntar: 'Por que desamarrais o jumentinho?', respondereis assim: 'O Senhor precisa dele'". Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus havia dito aqui. Quando desamarraram o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. E levou o jumentinho a Jesus. Então colocaram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. E, enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, uma multidão de discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam: "Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!" Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.
Diác ou Sac:  Palavra da Salvação
Ass:  Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

PROCISSÃO

Após o Evangelho, poderá haver uma breve homilia. O celebrante ou outro ministro idôneo dá início à procissão com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres:  Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, começamos com alegria a nossa procissão.
 
Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada a Missa.
A frente, vai o turiferário, caso se julgue oportuno o uso de incenso; sem seguida, o cruciferário com a cruz ornamentada, entre dois acólitos com velas acesas; depois, o sacerdote com os ministros, seguidos pelo povo com seus ramos.
 
CANTOS PARA A PROCISSÃO

Durante a procissão, o coro e o povo entoam os seguintes cantos ou outros adequados:

Opção I

OS FILHOS DOS HEBREUS,  COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO  DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"

1. O MUNDO  E TUDO QUE TEM NELE É DE DEUS,
A TERRA E OS QUE AÍ VIVEM, TODOS SEUS!
FOI DEUS  QUE A TERRA CONSTRUIU POR SOBRE OS MARES,
NO FUNDO DO OCEANO, SEUS PILARES!

OS FILHOS DOS HEBREUS,  COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO  DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"

2. QUEM VAI  MORAR NO TEMPLO DE SUA CIDADE?...
QUEM PENSA E VIVE LONGE DAS VAIDADES!
POIS DEUS,  O SALVADOR O ABENÇOÁRÁ,
NÃO JULGAMENTO OU DEFENDERÁ!

OS FILHOS DOS HEBREUS,  COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO  DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"

3. ASSIM,  SÃO TODOS OS QUE PRESTAM CULTO A DEUS
QUE ADORAM O SENHOR, DEUS DOS HEBREUS!
PORTÕES  ANTIGOS, SE ESCANCAREM, VAI CHEGAR,
ALERTA! O REI DA GLÓRIA VAI ENTRAR!

OS FILHOS DOS HEBREUS,  COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO  DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"

4. QUEMÉ,  QUEMÉ, ENTÃO, QUEMÉ O  REI DA GLÓRIA?
Ó DEUS, FORTE SENHOR DA NOSSA HISTÓRIA!
PORTÕES  ANTIGOS, SE ESCANCAREM, VAI CHEGAR,
ALERTA! O REI DA GLÓRIA VAI ENTRAR!

OS FILHOS DOS HEBREUS,  COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO  DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"

5. QUEMÉ,  QUEMÉ, ENTÃO, QUEMÉ O REI DA GLÓRIA?
O DEUS QUE TUDO PODE, É O REI DA GLÓRIA!
AOS TRÊS,  AO PAI, AO FILHO E AO CONFORTADOR
DA IGREJA QUE CAMINHA O LOUVOR!

OS FILHOS DOS HEBREUS,  COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO  DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO:  "HOSANA, Ó SALVADOR!"

Opção II

GLÓRIA, LOUVOR E HONRA A TI,
CRISTO REI, REDENTOR!

1. DE ISRAEL REI ESPERADO,
DE DAVI ILUSTRE FILHO,
O SENHOR É QUE TE ENVIA,
OUVE, POIS, NOSSO ESTRIBILHO!

GLÓRIA, LOUVOR E HONRA A TI,
CRISTO REI, REDENTOR!

2. TODOS JUNTOS TE CELEBRAM,
QUER NA TERRA OU NAS ALTURAS,
CANTAM TODOS TEUS LOUVORES
ANJOS, HOMENS, CRIATURAS!

GLÓRIA, LOUVOR E HONRA A TI,
CRISTO REI, REDENTOR!

3. VEIO A TI O POVO HEBRAICO
COM SEUS RAMOS E SUAS PALMAS,
TAMBÉM HOJE, TE TRAZEMOS
NOSSOS HINO, NOSSAS ALMAS!

GLÓRIA, LOUVOR E HONRA A TI,
CRISTO REI, REDENTOR!

4. FESTEJARAM TUA ENTRADA,
QUE AO CALVÁRIO CONDUZIA,
MAIS AGORA QUE SUAS REINAS,
BEM MAIOR É NOSSA ALEGRIA!

GLÓRIA, LOUVOR E HONRA A TI,
CRISTO REI, REDENTOR!

CANTO DE ENTRADA
 
Ao entrar na igreja, canta-se o responsório seguinte, ou outro canto que se refira a entrada do Senhor em Jerusalém.

1. QUANDO JESUS ​​SE APROXIMOU
DE JERUSALÉM E NELA ENTROU
OS AMIGOS SEUS FORAM TAMBÉM
MULTIDÃO EM FESTA ASSIM CANTOU.

GLÓRIA, GLÓRIA AO FILHO DE DAVI
E AOS QUE PERGUNTAM ASSIM QUEM ELE É
SE NÃO RESPONDEM, AS PEDRAS FALARÃO
ESTEÉ O PROFETA, JESUS ​​DE NAZARÉ

2. NUM JUMENTINHO VEM JESUS
E NÃO SE CONTÉM A MULTIDÃO
MANTOS PELO CHÃO: EIS NOSSO REI
RAMOS AGITANDO DE EMOÇÃO

GLÓRIA, GLÓRIA AO FILHO DE DAVI
E AOS QUE PERGUNTAM ASSIM QUEM ELE É
SE NÃO RESPONDEM, AS PEDRAS FALARÃO
ESTEÉ O PROFETA, JESUS ​​DE NAZARÉ

3. DEUS NOS MANDOU O NOSSO REI
LOUVAM AS CRIANÇAS COM RAZÃO
LUZ, PERDÃO E AMOR ELE NOS FEZ
VEIO LIBERTAR, NOS DEU A MÃO

GLÓRIA, GLÓRIA AO FILHO DE DAVI
E AOS QUE PERGUNTAM ASSIM QUEM ELE É
SE NÃO RESPONDEM, AS PEDRAS FALARÃO
ESTEÉ O PROFETA, JESUS ​​DE NAZARÉ
 
Chegando ao altar, o sacerdote o saúda e, se for oportuno o incensa. Dirige-se a cadeira, se usava pluvial a retira e reveste-se da casula, e, omitindo os ritos iniciais, diz a oração do dia da missa, prosseguindo como de costume.

MISSA
 
Após a procissão ou entrada solene, o sacerdote começa a Missa com a oração do dia.
 
 ORAÇÃO DO DIA

Pres:  Oremos.
E todos rezam em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote, abrindo os braços reza a oração:
Deus eterno de todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador assumisse a condição humana e morresse na cruz. Concedemos-nos aprender o ensino da sua paixão e participar da sua ressurreição. Ele, que é Deus, e conosco vive e rainha, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass:  Amém.
 
PRIMEIRA LEITURA 
(Is 50, 4-7)

Não desviei meu rosto das bofetadas e
cusparadas; sei que não serei humilhado.

Dada a importância da leitura da Paixão do Senhor, compete ao sacerdote, tendo em conta a natureza de cada grupo de fiéis, a opção de ler apenas uma das duas leituras que precedem o Evangelho, ou apenas a história da Paixão, se for necessário, mesmo na forma breve.

Leitor:  Leitura do Livro do Profeta Isaías.

Leitor:  O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me acorda todas as manhãs e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; você não resistirá nem voltará atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.

Leitor:  Palavra do Senhor
Ass:  Graças a Deus.
 
SALMO RESPONSORIAL

—  Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?
 
—  Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: “Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
 
—  Cães numerosas me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram as minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos.
 
—  Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiquei muito tempo, ó força, venha logo em meu socorro!
 
—  Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel!
 
SEGUNDA LEITURA 
(Fl 2, 6-11)

Humilhou-se a si mesmo; por isso,
Deus o exaltou acima de tudo.

Leitor:  Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.

Leitor:  Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobra no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclama: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.

Leitor:  Palavra do Senhor.
Ass:  Graças a Deus.
 
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO 

O diácono ou, na falta dele, o padre, lê a história da Paixão, sem velas, incenso, saudação ou sinal da cruz sobre o texto. Pode também ser lida por leigos, reservando-se o parto do Cristo para o sacerdote, se for possível.
Os diáconos, ou ministros ordenados, mas não outros leitores, pedem a benção ao sacerdote, como habitualmente antes do Evangelho.
 
Segue-se o canto.
SALVE, Ó CRISTO OBEDIENTE!
SALVE, AMOR ONIPOTENTE,
QUE TE ENTREGUEI À CRUZ
E TE RECEBEU NA LUZ!

1. O CRISTO OBEDECEU ATÉ A MORTE,
HUMILHOU-SE E OBEDECEU O BOM JESUS,
HUMILHOU-SE E OBEDECEU, SERENO E FORTE,
HUMILHOU-SE E OBEDECEU ATÉ A CRUZ.

SALVE, Ó CRISTO OBEDIENTE!
SALVE, AMOR ONIPOTENTE,
QUE TE ENTREGUEI À CRUZ
E TE RECEBEU NA LUZ!

2. POR ISSO O PAI DO CÉU O EXALTOU,
EXALTOU-O E LHE DEU UM GRANDE NOME,
EXALTOU-O E LHE DEU PODER E GLÓRIA,
DIANTE DELES CÉUS E TERRA SE AJOELHEM!
 
SALVE, Ó CRISTO OBEDIENTE!
SALVE, AMOR ONIPOTENTE,
QUE TE ENTREGUEI À CRUZ
E TE RECEBEU NA LUZ!

Os diáconos que vão proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pedem a vitória em voz baixa:
Diác:  Dá-me a tua vitória.
O padre diz em voz baixa:
Pres:  O Senhor ajuda em teus corações e em teus lábios para que possais anunciar dignamente o teu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Os diáconos dizem:
Diác:  Amém.
 
Se o próprio sacerdote for tomar parte no Evangelho, diz:
Pres:  Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
 
HISTÓRIA DA PAIXÃO
(Lc 23,1-49)

Desejei ardentemente conversar com esta Ceia Pascal, antes de sofrer.

Narrador: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas. 
Naquele tempo, toda a multidão se cantou e levou Jesus a Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo:
Ass: 'Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.' 
Narrador:  Pilatos ou interrogatório:
Leitor:  'Tu és o rei dos judeus?'
Narrador:  Jesus respondeu, declarando:
Pres:  'Tu o dizes!'
Narrador:  Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
Leitor:  'Não encontro neste homem nenhum crime.'
Narrador:  Eles, porém, insistiam:
Ass: 'Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui.' 
Narrador:  Quando ouvi isto, Pilatos perguntou:
Leitor:  'Este homem é galileu?'
Narrador:  Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos invejou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvi falar a seu respeito e espero vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei foram presentes e o acusaram com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zumbiu dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia, Herodes e Pilatos tinham amigos um do outro, pois antes eram inimigos. Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
Leitor:  'Vós me trouxeste este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interrogado diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, você castigá-lo e o soltarei.
Narrador:  Toda a multidão começou a gritar:
Ass:  'Fora com ele! Solta-nos Barrabás!'
Narrador:  Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritaram:
Ass:  'Crucifica-o! Crucificação!
Narrador:  E Pilatos falou pela terceira vez:
Leitor:  'Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, você castigá-lo e o soltarei.'
Narrador:  Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava ao campo, e eu coloquei-lhe a cruz para carregar-la atrás de Jesus. Seguiu-se uma grande multidão de pessoas e mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se e disse:
Pres:  'Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmos e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: 'Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram'. Então começarão a pedir às montanhas: 'Caí sobre nós! e às colinas: 'Escondei-nos!' Porque se faz assim com a árvore verde, o que não fará com a árvore seca?'
Narrador:  Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado 'Calvário', ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus disse:
Pres:  'Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!'
Narrador:  Depois fizemos um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. O povo permanece lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
Ass:  'A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!'
Narrador:  Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam:
Ass:  'Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!'
Narrador:  Acima dele havia um letreiro:
Ass:  'Este é o Rei dos Judeus.'
Narrador:  Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
Leitor:  'Você não é o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!'
Narrador:  Mas o outro o repreendeu, dizendo:
Leitor:  'Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma expressão? Para nós, é justo, porque aceitamos o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.'
Narrador:  E adicionado:
Leitor:  'Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado.'
Narrador:  Jesus lhe respondeu:
Pres:  'Em verdade eu te digo: ainda hoje estaremos comigo no Paraíso.'
Narrador:  Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, e Jesus deu um forte grito:
Pres:  'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.'
Narrador:  Dizendo isso, expirou.
 
Aqui todos se ajoelham e fazem-se uma pausa.
 
Narrador:  O oficial do exército romano viu o que aconteceu e glorificou a Deus dizendo:
Ass:  'De fato! Este homem era justo!'
Narrador:  E os multidões, que tinham corrido para assistir, viram o que havia acontecido, e saíram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas.
Palavra da Salvação.
Ass:  Glória a vós, Senhor.
 
HOMILIA

Após a história da Paixão, se for oportuno, haja uma breve homilia.
 
PROFISSÃO DE FÉ

Diz-se o  Creio.
Ass:  Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu em Vhirghem Maria,
(Todos se levantam)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, onde há de vir a julgar os vivos e os mortos; Creia no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
 
ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres:  Irmãs e irmãos: Contemplando a Cristo, nosso Salvador, oremos pela salvação de todos os homens, vítimas do ódio, da violência e da injustiça, dizendo  confidencialmente:

Ass:  Senhor, piedade de nós.
 
1. Pela santa Igreja, seus ministros e fé, para que, vivendo na fé o mistério da Paixão, recolham da árvore da cruz o fruto da esperança, oremos. 
 
2. Pelos que façam as leis e julguem os homens, para que defendam os inocentes e os oprimidos e restabeleçam o direito e a verdade, oremos. 
 
3. Pelos ateus e pelos cristãos sem fé, para que, à semelhança do centurião do Evangelho, descubram em Cristo crucificado o Filho de Deus, oremos. 
 
4. Pelos doentes, os moribundos e os agonizantes, para que sintam junto de si o Salvador, que nas mãos do Pai entregue o seu espírito, oremos. 
 
5. Por todos nós e pela nossa comunidade , para que, unidos à paixão e morte do Redentor, sejamos prolongados à glória da Ressurreição, oremos. 
 
Pres:  Senhor, nosso Deus, que Vos dignastes conte-nos entre o número daqueles para quem o vosso Filho implorou o perdão ao expirar, dai-nos a graça de descobrir, à luz da fé, o amor infinito com que nos amais. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass:  Amém.
 
OFERTA

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
 
Ó MORTE, ESTÁS VENCEDORA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

1. O SERVO DO SENHOR
FEZ SUA, NOSSA DOR.

Ó MORTE, ESTÁS VENCEDORA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

2. DE ADÃO A TRISTEZA SORTE,
AO CRISTO TROUXE A MORTE.

Ó MORTE, ESTÁS VENCEDORA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

3. EIS O CORDEIRO MUDO,
VAZIO ESTÁ DE TUDO.

Ó MORTE, ESTÁS VENCEDORA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

4. AMOU A HUMILHAÇÃO,
POR ELA A REDENÇÃO.

Ó MORTE, ESTÁS VENCEDORA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

5. AO FILHO E A TI, SENHORA,
CHEGADA É A HORA.

Ó MORTE, ESTÁS VENCEDORA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

6. A ESPADA TE FÉRIA,
POIS, MÃE TU ÉS, MARIA.

Ó MORTE, ESTÁS VENCEDORA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito seja, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebeu da Vossa paciência, fruto da terra e do trabalho humano: que agora vos apresenteis e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo exigir a aclamação:
Ass:  Bendito seja Deus para sempre!
 
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corpo. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho podemos participar da divindade do seu Filho, que se dignau assumir a nossa humanidade.
 
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa esperança, fruto da videira e do trabalho humano: que agora vos apresenteis e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass:  Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corpo.
 
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
 
Se for oportuno, incenso como oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensou o sacerdote e o povo.
 
O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me dos meus pecados.
 
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass:  Receba o Senhor por suas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
 
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres:  Pela paixão do seu Filho Unigênito, apressai, Senhor, a hora da nossa reconciliação; Concedei-nos, por este único e admirável sacrifício, a misericórdia que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass:  Amém.
 
PREFÁCIO DO DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
Prefácio: A Paixão do Senhor
 
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres:  O Senhor esteja convosco.
Ass:  Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres:  Corações ao alto.
Ass:  Nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres:  Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass:  É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres:  Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus todo-poderoso. Por Cristo, nosso Senhor. Inocente, dignou-se sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição trouxe-nos a justificação. Por isso, com todos os anjos, nós vos louvamos em alegre celebração, cantando (dizendo) a uma só voz:

Ass:  Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
 
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
 
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.:  Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois,estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, 
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e  +  o Sangue do nosso Senhor Jesus Cristo.

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como exige a sua natureza.
Pres.:  Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, 
toma o pão  e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus deu o pão, pronunciou a vitória de ação de graças, partiu e deu a seus discípulos.
inclina-se levemente
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em estímulo.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos  e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou aos seus discípulos.
inclina-se levemente
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em entusiasmo.

Pres.:  Mistério da fé para a salvação do mundo!
A assembleia aclama:
℟.:  Salvador do mundo, salvai-nos,  vós que nos libertas pela cruz e ressuscitamos.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.:  Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornamos dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

Pres.:  Suplicantes, pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

1C:  Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; e aqui convocado no dia em que Cristo venceu a morte e nos fez participantes de sua vida imortal; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa  Clemente , com o nosso Bispo  N.* , os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do seu povo.

2C:  Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos  (outros)  irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os nossos que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

3C:  Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos,  (São  N.: Santo do dia ou padroeiro)  e todos os Santos que neste mundo viveram na sua amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos 
uma nas mãos
por Jesus Cristo, teu Filho.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.:  Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass:  Amém!
 
ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres:  O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, juntos:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass:  Pai nosso que estão nos céus, santificado seja o nosso nome; venha a nós o seu reino, seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres:  Livrai-nos de todos os homens, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo Salvador.
Ó sacerdote, une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass:  Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres:  Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a tua Igreja; dai-lhe, segundo o seu desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que és Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass:  Amém.
 
O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres:  A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass:  O amor de Cristo nos uniu.
 
SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác:  Em Jesus, que nos tornaram todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o padre saudável o diácono ou o ministro.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres:  Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirvamos para a vida eterna.
 
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

Ass:  Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se uma fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz:  dai-nos a paz.
 
Ó sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres:  Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumpriu a vontade do Pai e saciou com o Espírito Santo, pela sua morte destas vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumpra sempre a vossa vontade e jamais me separe de vós.
 
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Felizes os convidados para a Banquete Nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass:  Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas digo uma palavra e serei salva.
 
COMUNHÃO

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
O sacerdote, acompanhado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comunicar responder:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, proceda do mesmo modo.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservamos num coração puro ou que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforma para nós em remédio eterno.
O sacerdote pode voltar para a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
 
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres:  Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fez. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, Senhor: como, pela morte de vosso Filho nos destes espere o que cremos, dai-nos, pela sua ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass:  Amém.

Se for necessário, faça-se breves comunicações ao povo.
 
BÊNÇÃO SOLENE 

O sacerdote abrindo os braços, saúde o povo:
Pres:  O Senhor esteja convocado.
O povo responde:
Ass:  Ele está no meio de nós.
O padre diz:
Inclinai-vos para obter uma vitória.
 
Em seguida, o sacerdote, com as mãos contínuas sobre o povo, diz a oração:
Pres:  Olhai, Senhor, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo não hesitou entregar-se às mãos dos malfeitores e sofrer o suplício da cruz. Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ass:  Amém.
 
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres:  Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho  +  e Espírito Santo.
Ass:  Amém.
 
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass:  Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

ANTÍFONA MARIANA


AVE, RAINHA DO CÉU;
AVE, DOS ANJOS SENHORA;
AVE, RAIZ, AVE, PORTA;
DA LUZ DO MUNDO ÉS AURORA.
EXULTA, Ó VIRGEM TÃO BELA, AS OUTRAS SEGUEM-TE APÓS. NÓS TE SAUDAMOS: ADEUS! E PEDE A CRISTO POR NÓS! VIRGEM MÃE, Ó MARIA! VIRGEM MÃE, Ó Ó MARIA! 




 

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