SANTA MISSA DE PROFISSÃO PERPÉTUA
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.
Chegando ao altar e feito a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o celebrante diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
Bispo: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
Ato Penitencial
Segue-se o Ato Penitencial. O celebrante convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
Após um momento de silêncio, use a seguinte fórmula:
O celebrante diz:
Pres: Confessamos os nossos pecados.
Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, ( batendo no peito ) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e aos vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.
Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Glória
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Todo sumo-sacerdote é tirado do meio dos homens e instituído em favor dos homens nas coisas que se referem a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. Sabe ter compaixão dos que estão na ignorância e no erro, porque ele mesmo está cercado de fraqueza. Por isso, deve oferecer sacrifícios tanto pelos pecados do povo, quanto pelos seus próprios. Ninguém deve conceder-se esta honra, senão o que foi chamado por Deus, como Arão. Deste modo, também Cristo não se atribuiu a si mesmo a honra de ser sumo-sacerdote, mas foi aquele que lhe disse: “Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei”. Como diz em outra passagem: “Tu és sacerdote para sempre, na ordem de Melquisedec”.
Cristo, nos dias de sua vida terrestre, supostamente preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, aquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. Na verdade, ele foi por Deus proclamado sumo-sacerdote na ordem de Melquisedeque.
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.
Salmo Responsorial Sl 109(110), 1. 2. 3. 4 (R. 4bc)
Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!
— Palavra do Senhor ao meu Senhor: “Assenta-te ao lado meu direito até que eu ponha os inimigos teus como escabelo por debaixo de teus pés!” ℟.
— O Senhor estenderá desde Sião seu cetro de poder, pois Ele diz: “Domina com vigor teus inimigos; ℟.
— tu és príncipe desde o dia em que nasce; na glória e esplendor da santidade, como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!” ℟.
— Jurou o Senhor e manterá sua palavra: “Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec!” ℟.
Segue-se o Aleluia ou outro canto.
Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a vitória em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua benção.
O celebrante diz em voz baixa:
Pres: O Senhor ajuda em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o padre, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, ✠ segundo Marcos.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Então, vim dizer a Jesus: “Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam?”. Jesus respondeu: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar. Ninguém propõe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. Ninguém põe vinho novo em outros velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em outros novos”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.
Chamada ou postulação
Proclamado o Evangelho, o celebrante e o povo sentam-se.
Os professantes ficam de pé. Então, se parecer bem ou as estatísticas o pedirem, o diácono ou o mestre chama pelos seus nomes cada uma das professantes, e estas respondem:
Professante: Vós me chamastes, aqui estou Senhor!
Seguidamente, o celebrante interroga os professantes, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Filho(a)(s) caríssimo(a)(s):
que pedis ao Senhor e à sua Igreja santa?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo, com estes palavras ou outras semelhantes:
Professantes: A perseverança até à morte, na vida evangélica, da Congregação das Missionárias da Mãe de Deus.
O celebrante e todos os membros da família religiosa respondem:
Ass: Graças a Deus
Homilia ou alocução
Então, as professantes enviaram-se também, e fazem-se a homilia, na qual, a partir das leituras bíblicas, se explicarão a graça e a específica da profissão religiosa, quer para a santificação das eleitas, quer para o bem da Igreja e de toda a família humana.
Interrogatório
Terminada a homilia, as professantes levantam-se. O celebrante pergunta-lhes se eles estão dispostos a consagrar-se a Deus e a seguir a perfeição da caridade, de acordo com a Regra ou Constituições da família religiosa. As perguntas aqui propostas podem ser substituídas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada família religiosa.
Pres: Filhas caríssimas: pelo Batismo morrestes para o pecado e fostes consagrados ao Senhor. Quer agora unir-vos mais intimamente a Deus por este novo título da profissão perpétua?
Os professantes responderam todos ao mesmo tempo.
Sim, quero.
Pres: Queres, com o auxílio da graça de Deus, abraçar para sempre a mesma vida de perfeita castidade, obediência e pobreza, que Cristo Senhor e a Virgem Sua Mãe para Si escolheram?
Professa: Sim, quero.
Pres: Queres seguir dedicadamente o Evangelho e observar a Regra da vossa família, as Missionárias da Mãe de Deus, no esforço firme e constante para chegar à perfeição da caridade, no amor a Deus e ao próximo?
Professa: Sim, quero.
Pres: Queres, com a graça do Espírito Santo, entregar generosamente toda a vida ao serviço do povo de Deus?
Professa: Sim, quero.
Em seguida, o celebrante pergunta se as professas querem se entregar em total consagração a Deus, a Igreja e a comunidade.
Pres: Queridas Filhas, quereis ser consagradas, desposando perpetuamente, a Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus?
Professa: Quero.
Terminadas as interrogações, o celebrante confirma a decisão dos professantes com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Deus vos convocou este bom propósito. Que ele lhe dê a graça de realizá-lo na esperança da vinda do Senhor.
Ass: Amém.
Terminado o interrogatório, os irmãos depositam suas lírios, para depois receberem a coroa de espinhos, símbolo de sua entrega total a Deus.
Ladainha de Todos os Santos
Em seguida, todos se levantam. O celebrante, de pé, e de mãos juntas, voltado para o povo, diz:
Pres: Oremos, irmãos caríssimos, a Deus Pai onipotente, para que derramaram a graça das suas vitórias sobre estes seus servos, a quem chamou para seguirem a Cristo no caminho da perfeição, e por sua misericórdia os confirmam no santo propósito.
Caso se ajoelhe, o diácono pode convidar o povo, dizendo:
Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.
Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Santa Maria, Mãe de Deus.
Ass: Rogai por nós.
São Miguel e Santos Anjos de Deus.
Ass: Rogai por nós.
São João Batista e São José.
Ass: Rogai por nós.
São Pedro e São Paulo.
Ass: Rogai por nós.
Santo André e São Tiago.
Ass: Rogai por nós.
São João Evangelista e São Tomé.
Ass: Rogai por nós.
São Tiago e São Filipe.
Ass: Rogai por nós.
São Bartolomeu e São Mateus.
Ass: Rogai por nós.
São Simão e São Tadeu.
Ass: Rogai por nós.
São Matias e Santa Maria Madalena.
Ass: Rogai por nós.
Santo Estêvão e Santo Inácio de Antioquia.
Ass: Rogai por nós.
São Lourenço e São João de Brito.
Ass: Rogai por nós.
Santa Perpétua e Santa Felicidade.
Ass: Rogai por nós.
Santa Inês e São Gregório.
Ass: Rogai por nós.
Santo Agostinho e Santo Atanásio.
Ass: Rogai por nós.
São Martinho e São Bento.
Ass: Rogai por nós.
São Teotónio e Santo António de Lisboa.
Ass: Rogai por nós.
São Francisco e São Domingos.
Ass: Rogai por nós.
São João de Deus e São Francisco Xavier.
Ass: Rogai por nós.
São João Maria Vianney e Santa Isabel de Portugal.
Ass: Rogai por nós.
São João Bosco e São Luís Orione
Ass: Rogai por nós.
Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass: Rogai por nós.
Todos os Santos e Santos de Deus.
Ass: Rogai por nós.
Sede-nos propício.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Pela encarnação, morte e ressurreição.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Pela efusão do Espírito Santo.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Apesar dos nossos pecados.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Para que seus dignos enriquecerem a vida da Igreja pela oblação e o apostolado de seus filhos e filhas.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Para que vos digneis para que vos digneis aumentem os dons do Espírito Santo em vosso Servo o Papa, e em todos os ministros da Igreja.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Para que vossos dignos façam que a vida e a ação dos religiosos concorram para o progresso da família humana.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Para que vossos dignos conservem e aumentem a caridade de Cristo e do espírito dos fundadores em todas as famílias religiosas.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Para que vossos dignos se associem mais plenamente à obra da Redenção os que abraçaram os conselhos evangélicos.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Para que seus dignos abençoem os pais que lhe ofereceram seus filhos.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass: Ouça-nos, Senhor.
Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.
Terminada a ladainha, o celebrante de pé e de mãos unidas diz:
Pres: Atendei, ó Deus, as preces do vosso povo e preparai pela vossa graça o coração das vossas(a)(s) filho(a)(s) que vos serão consagrados(a)(s). Que o Espírito Santo o(a)(s) purifique de toda culpa e acenda nele(a)(s) o seu amor. Por Cristo, Nosso Senhor.
Ass: Amém.
O diácono, se for o caso, diz:
Diac: Levantai-vos.
E todos se levantam.
Profissão dos Votos
Depois da oração, os irmãos, enfileirados, recebem a vela sob a qual sua luz, iluminada pela chama do círio pascal, e aos pés do celebrante (ou do superior), fazem a profissão de seus votos. Se forem poucos os irmãos, podem cada um ler a fórmula de profissão, se forem muitos, preferem que um faça a leitura completa da cédula, mas que todos falem o nome na parte referida na fórmula.
Ao final na profissão, os irmãos vão ao altar, e no mesmo altar, assinam a fórmula se sua profissão.
Oração Consecratória
Depois dos professados, o celebrante fará a oração consecratória, onde ele consagrará definitivamente os irmãos que agora fizeram os votos.
De braços abertos prossegue com a oração.
Pres: Senhor, nosso Deus, fonte e origem de toda a santidade, de tal modo amastes os homens, que não só os chamastes à existência, mas também os fizestes participantes da natureza divina, e, pela vossa misericórdia, nem o pecado de Adão , nem as faltas da humanidade poderiam modificar o nosso design de amor. Logo no princípio dos tempos, nos apresentamos Abel como modelo de vida inocente; entre o povo eleito, suscitam varões santos e mulheres insignes em todas as virtudes entre as quais sobressai a Filha de Sião, a santíssima sempre Virgem Maria, de cujo seio nasceu o Verbo encarnado, Jesus Cristo Nosso Senhor, para salvação do mundo. Por Vós, Pai santo, Ele foi constituído modelo de santidade, para nos enriquecer Se fez pobre, e herdou a condição de servo para nos restituir à liberdade. Pelo seu mistério pascal, com inefável amor redimiu o mundo e santificou a sua Igreja, merecendo para ela os dons do Espírito. E Vós, Pai Santo, pela inspiração do Paráclito, atraístes aos seguidores de Cristo numerosos filhos que a tudo renunciaram, para se unirem somente a Vós pelos vínculos da caridade e se consagrarem sinceramente ao serviço de seus irmãos. Olhai, pois, com segurança, Senhor, para estes vossos servos, que chamastes por especiais exceções, e derramai sobre eles o Espírito de santidade, para que, com o vosso auxílio, sejam fiéis em cumprir o que, por vossa graça, prometeram na alegria de seus corações. Meditem cuidadosamente os exemplos do divino Mestre, para assiduamente os imitarem. O seu modo de viver edificante a Igreja, promove a salvação do mundo, e aplica-se como sinal resplandecente dos bens celestes. Senhor, Pai santo, guiai e protegei estes vossos servos; e, quando comparecerem perante o tribunal de seu Filho, sede para eles prêmio e recompensa, para que sintam a alegria de terem vivido a sua vocação, e, confirmados no seu amor, gozem da companhia dos seus Santos, e com eles Vos glorifiquem eternamente.
unindo as mãos conclui.
Pres: Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
Entrega das Insígnias de Profissão
A irmã, de frente ao celebrante, ajoelhada, recebe a imposição do véu preto, sinal de sua entrega de vida e desposamento.
Pres: Abençoai Senhor, este véu, que agora estará sobre a fronte desta vossa filha, para que por meio dele, ela mantenha-se guardada no Cristo, até o encontro final com seu Senhor.
Logo depois, o celebrante e mais algumas irmãs, trocam o véu da(s) professante(s), dizendo:
Pres: Recebei este véu, sinal de teu desposamento com o Cristo, e que através dele, te guarda para o encontro final, com aquele que hoje te tomou como esposa.
Depois da oração consecratória, os irmãos, de frente ao celebrante, receberão primeiro a aliança de seu estado de vida, depois a coroa de espinhos e a cruz de mão.
De pé, o celebrante faz a oração sobre as alianças:
Pres: Abençoai ✠ Senhor, estas alianças, afim de que aqueles que as levam, sustentados pela força celeste, conservam integra a fé, e fidelidade a vocação que recebeu, e guardam o propósito de sua profissão, nele perseverando até o fim.
Ass: Amém.
E depois, ele as entrega, dizendo:
Pres: Recebei a aliança, sinal da tua união com o Senhor Jesus, e conservai intacta a tua fidelidade a ele e a sua igreja, para que possam ser admitidos como alegrias celestes.
Tendo isto, ele parte para a entrega da coroa de espinhos.
Pres: Santificai ✠ Senhor Jesus, estas coroas de espinhos, para aqueles que como cingirem, em memória de sua paixão, sejam participantes da obra da salvação, e possam chegar a comunhão com a vida divina.
uma das mãos e completa:
Vós que somos Deus com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.
Depois coloca-as sobre a fronte de cada irmã dizendo:
Pres: Recebeis esta coroa de espinhos, que trazem-as hoje em sua frente, possais cada dia de sua vida, de expiação e acessórios, abraçar a sua cruz, e amar o Cristo Crucificado, com o coração indivisível.
Tendo isto, ele parte para a entrega dos crucifixos de mão.
Pres: Santificai ✠ Senhor Jesus, estes crucifixos, para que aqueles que os levarem consigo, e que ao memoriarem-se da vossa paixão através dela, possam fazer parte da obra de salvação e da vida eterna.
unindo as mãos completa:
Vós que somos Deus com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.
E depois, ele as entrega, dizendo:
Pres: Recebeis pois estes crucifixos, para que levem consigo sempre a memória da paixão do teu senhor e mestre, até que se chegue a morada eterna.
Enquanto houver a entrega das insígnias, pode se cantar alguma canção benéfica para a recepção, seja de algum canto litúrgico ou salmo.
Por fim, o celebrante encerra o rito com as seguintes palavras:
Pres: Quanto a vós, exercei fielmente o santo ministério que a Igreja vos confiou e que em seu nome haveis de exercer.
Ass: Amém.
Liturgia Eucarística
O celebrante, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito seja, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebeu da Vossa paciência, fruto da terra e do trabalho humano: que agora vos apresenteis e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corpo. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho podemos participar da divindade do seu Filho, que se dignai assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa esperança, fruto da videira e do trabalho humano: que agora vos apresenteis e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corpo.
O celebrante, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Se for oportuno, incenso como oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensou o sacerdote e o povo.
O celebrante, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me dos meus pecados.
No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o celebrante diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Ass: Bendito e louvado seja Deus, Pai que tanto amor demonstra a todos nós.
Em seguida, abrindo os braços, o celebrante reza a oração sobre as oferendas:
Pres: Concedei-nos, Senhor, a graça de participar dignamente destes mistérios, pois todas as vezes que celebramos o memorial do sacrifício do vosso Filho, realizamos em nós a obra da redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PREFÁCIO PRÓPRIO
Começando a Oração Eucarística, o celebrante abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
Pres: Demos graças ao Senhor nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O celebrante , de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Vós sois exaltado quando celebramos os santos e tudo o que eles suportaram no martírio é obra admirável do vosso poder. Em vossa bondade dais o ardor da fé, inspirais a firmeza da perseverança e, no combate, concedeis a vitória, por Cristo, Senhor nosso. Por isso, o céu e a terra vos adoram, entoando um cântico novo, e nós nos unimos aos coros dos Anjos, para cantar (dizer) sem cessar a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Oração Eucarística I
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis ✠ estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Paulo, comigo, vossos indigno servo , e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
Ass.: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que querem gravar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conhecem a fé e a dedicação ao seu serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a esperança que você espera.
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
"Ação de infra"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria,* a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedemos-nos sem cessar a vossa proteção.
Ass.: Em comunhão com nossos Santos vos louvamos!
O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; daí-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da comunicação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Uma das mãos.
Estendendo as mãos sobre as ofertas, diz:
Pres.: Dignaí-vos, Ó pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifícios espirituais perfeitos, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de nosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Uma das mãos.
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo!
Pres.: Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Ele tomou o pão em suas mãos santas e veneráveis,
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a vitória de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em estímulo.
Depõe a hóstia sobre a patena, faz uma breve genuflexão, e ntão prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a vitória de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em entusiasmo.
Depõe o cálice sobre o corporal e faz uma breve genuflexão.
Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
Ass.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do seu Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, nossos servos, e também seu povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos últimos, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nossa patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do Teu Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e vitórias do céu.
Uma das mãos.
Ass.: O Espírito nos una num só corpo!
Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja gravar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei a tranquilidade, a luz e a paz.
Uma das mãos.
Ass.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa espera, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia , Inês, Cecília, Anastácia e de todos os seus Santos.
Uma das mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar bens e distribuir-los entre nós.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
Rito da Comunhão
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o celebrante diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O celebrante abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O celebrante prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e daí-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O celebrante une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O celebrante, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; daí-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
O celebrante, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, daí-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: daí-nos a paz.
O celebrante, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumpriu a vontade do Pai e saciou com o Espírito Santo, pela sua morte destas vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumpra sempre a vossa vontade e jamais me separe de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o seu Corpo e o seu Sangue, que vou receber, não se tom causa de julgamento e críticas; mas, por vossa espera, seja sustento e remédio para minha vida.
O celebrante faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete Nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas digo uma palavra e serei salva.
O celebrante, acompanhamento para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fez. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração
Pres: Infundi em nós, Senhor, o Espírito do vosso amor, e fazei que vivam sempre unidos os que saciastes com o único pão do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
Ritos Finais
Se necessário, faça-se breves comunicações ao povo.
Segue-se o rito de despedida. O celebrante, abrindo os braços, saúde o povo:
Pres: O Senhor esteja convocado.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono diz:
Diác : Inclinai-vos para receber a benção.
Pres: Que Deus, fonte dos bons desejos, confirme seu propósito e fortaleça seus corações para que guardeis com fidelidade
aquilo que prometeste.
Ass: Amém.
Pres: Que ele vos conceda percorrer na alegria do Cristo o caminho estreito que escolhestes, levando com júbilo os fardos dos vossos irmãos e irmãs.
Ass: Amém.
Pres: Que a caridade de Deus faça de vós uma família reunida em nome do Senhor, imagem do amor do Cristo.
Ass: Amém.
Pres: Abençoe-vos Deus todo poderoso, o Pai ✠ o Filho e o Espírito Santo.
Ass: Amém.
Diác: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Amém.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.
Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.
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