Orientação Litúrgica | Arquidiocese de São Salvador

  
ORIENTAÇÃO LITÚRGICA
sobre o uso do barrete
"Zelus domus tuae comedit me"
Sl 69, 10

Caríssimos irmão no ministério ordenado; 

  O barrete, do latim biretum, é um chapéu eclesiástico, que compõe o hábito do presbítero diocesano, representa a autoridade do sacerdote enquanto juiz que absolve em nome da Trindade, sua cor varia de acordo com a razão hierárquica do clérigo. 
    Mesmo sendo utilizado nas celebrações liturgicas, o barrete não se constituí paramento litúrgico, por isso seu uso é facultativo e singular nas celebrações, especialmente na Santa Missa.
    Tendo em vista o mau uso do barrete dentro da Celebração Eucarística, fica restrito seu uso para os Domingos e Solenidades, observando a presidência da celebração.

    Sobre o uso do barrete dentro da Santa Missa:
  1. Após paramentar-se e rezar, cobre-se com o Barrete
  2. Ao fim da procissão de entrada, ao chegar ao de grau mais baixo, antes de fazer a vênia ou a genulflexão, depõe-se o barrete e permanece assim para iniciar a Santa Missa
  3. Para as leituras, enquanto estiver sentado, cobre-se a cabeça novamente com o Barrete
  4. Na aclamação ao Evangelho, independente de fazer a leitura ou haver alguém designado para tal (concelebrante ou diácono), depõe-se o barrete
  5. Cobre-se novamente com o Barrete para fazer a Homilia
  6. Depõe-se o Barrete ao fim da homilia, permanecendo assim até o fim da Santa Missa.
    Seu uso deve ser com moderação e sobriedade, observando as recomendações litúrgicas. 

Salvador, 24 de novembro de 2024.



Mons. Jonathan Godoy PA
Liturgo Arquidiocesano

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