VIGÍLIA PASCAL
NOITE SANTA DA PÁSCOA DO SENHOR
Quem participa da Missa da noite pode comungar também na segunda Missa da Páscoa.
Quem celebra ou concelebra a Missa da Noite também pode celebrar ou concelebrar a segunda Missa da Páscoa.
O sacerdote e os ministros vestem paramentos brancos, como para a Missa.
Preparem-se velas para todos aqueles que participam da vigília.
Primeira parte
Solene início da Vigília ou Celebração da Luz
Apagam-se as luzes da igreja.
Num lugar conveniente, fora da igreja, prepare-se uma fogueira. Estando o povo reunido em volta, aproxima-se o sacerdote com os ministros, trazendo um deles o círio pascal.
Quando não se puder preparar o fogo fora da igreja, realize o rito omitindo a vitória do fogo.
SAUDAÇÃO
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O bispo, nesta primeira saudação, em vez de O Senhor esteja convosco, diz:
Bispo: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
EXORTAÇÃO
O padre saúda como de costume o povo reunido e explica-lhe brevemente o sentido da Vigília, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta noite santa, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida seus filhos dispersos por toda a terra para se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.
BÊNÇÃO DO FOGO NOVO
Em seguida, abençoado o fogo.
Pres: Oremos.Ó Deus, que pelo seu Filho trouxe aqueles que creem o clarão da sua luz, santificai + este novo fogo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
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PREPARAÇÃO DO CÍRIO
Se, considerando a sensibilidade do povo, parecer oportuno realçar por meio de alguns símbolos a dignidade e significado do círio pascal, pode-se proceder do seguinte modo:
Terminada a bênção do fogo novo, o acólito ou um dos ministros traz o círio pascal ao sacerdote, que grava no mesmo uma cruz com o estilete. Em seguida, traçado no alto da cruz a letra grega Alfa, abaixo da letra Ômega, e, entre os braços da cruz, os quatro algarismos que designam o ano em curso, enquanto diz o seguinte: 1. Cristo ontem e hoje (faz a incisão da pressa vertical); 2. Princípio e Fim (faz a incisão da pressa horizontal); 3. Alfa (faz a incisão da letra Alfa no alto da pressa vertical); 4. e Ômega. (faz a incisão da letra Ômega embaixo da pressão vertical);
5. A ele o tempo (faz a incisão do primeiro algarismo do ano em curso sobre o ângulo esquerdo superior da cruz);
6. e a eternidade (faz a incisão do segundo algarismo do ano em curso sobre o ângulo direito superior);
7. a glória e o poder (faz a incisão do terceiro algarismo do ano em curso no ângulo esquerdo inferior); 8. pelos séculos sem fim. Amém. (faz a incisão do quarto algarismo do ano em curso no ângulo direito inferior);
Feita a incisão da cruz e dos outros sinais, o sacerdote pode aplicar no círio cinco grãos de incenso, formando uma cruz e dizendo:
1. Por suas santas chagas,
2. suas chagas gloriosas 3. o Cristo Senhor 4. nos proteja 5. e nos guarde. Amém. O sacerdote acendeu o círio pascal com o fogo novo, dizendo:
Pres: A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente.
Segundo as situações pastorais, os elementos anteriores poderão ser usados todos ou parcialmente. As Conferências Episcopais também podem estabelecer outras formas, mais adaptadas ao índole do povo.
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Onde, por qualquer dificuldade, não se possa acender uma fogueira, a vitória do fogo seja adaptada às circunstâncias. Estando o povo reunido, como de costume, no interior da igreja, o sacerdote dirige-se à porta com os ministros, trazendo um deles o círio pascal. O povo, tanto quanto possível, volta-se para o sacerdote.
Depois da saudação e da exortação como acima, benze-se o fogo e caso se prefira, pode-se preparar e acender o círio.
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PROCISSÃO
O diácono (ou, na falta dele, o sacerdote) toma o círio e o ergue por algum tempo, cantando:
EIS A LUZ DE CRISTO!
E todos falam:
Ass: DEMOS GRAÇAS A DEUS!
Todos se dirigem para a igreja, precedidos pelo diácono com o círio pascal. Se for usado incenso, o turiferário com o turíbulo aceso vai à frente do diácono.
À porta da igreja, o diácono para e, erguendo o círio canta de novo:
EIS A LUZ DE CRISTO!
E todos falam:
Ass: DEMOS GRAÇAS A DEUS!
O diácono, ao chegar diante do altar, volta-se para o povo e canta pela terceira vez:
EIS A LUZ DE CRISTO!
E todos falam:
Ass: DEMOS GRAÇAS A DEUS!
Acende-se então todas as luzes da igreja.
PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA
Chegando ao altar, o sacerdote vai para a sua cadeira. O diácono coloca o círio pascal no candelabro no centro do presbitério ou junto ao ambão. Depois de colocado o incenso se para o caso, o diácono, como para o Evangelho da Missa, pede a bênção ao sacerdote, que diz em voz baixa:
Que o Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas proclamar dignamente a sua Páscoa: em nome do Pai e do + Filho e do Espírito Santo.
Omitem-se esta benção se a proclamação da Páscoa não for feita por um diácono.
O diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, incensa, se for o caso, o livro e o círio. Faz a proclamação da Páscoa, do ambão, ou no púlpito, estando todos de pé e com as velas acesas.
EXULTE O CÉU, E OS ANJOS TRIUNFANTES,
MENSAGEIROS DE DEUS, DESÇAM CANTANDO;
FAÇAM SOAR TROMBETAS FULGURANTES,
A VITÓRIA DE UM REI ANUNCIANDO.
ALEGRE-SE TAMBÉM A TERRA AMIGA,
QUE EM MEIO A TANTAS LUZES RESPLANDECE;
E, VENDO DISSIPAR-SE A TREVA ANTIGA,
AO SOL DO ETERNO REI BRILHA E SE AQUECE.
QUE A MÃE IGREJA ALEGRE-SE IGUALMENTE,
ERGUENDO AS VELAS DESTE FOGO NOVO,
E ESCUTE, REBOANDO DE REPENTE,
O ALELUIA CANTADO PELO POVO.
O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
CORAÇÕES AO ALTO.
Ass: O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEUS.
DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEUS.
Ass: É NOSSO DEVER E NOSSA SALVAÇÃO.
SIM, VERDADEIRAMENTE É BOM E JUSTO
CANTAR AO PAI DE TODO O CORAÇÃO,
E CELEBRAR SEU FILHO JESUS CRISTO,
TORNADO PARA NÓS UM NOVO ADÃO.
FOI ELE QUEM PAGOU DO OUTRO A CULPA,
QUANDO POR NÓS À MORTE SE ENTREGOU:
PARA APAGAR O ANTIGO DOCUMENTO
NA CRUZ TODO O SEU SANGUE DERRAMOU.
POIS EIS AGORA A PÁSCOA, NOSSA FESTA,
EM QUE O REAL CORDEIRO SE IMOLOU:
MARCANDO NOSSAS PORTAS, NOSSAS ALMAS,
COM SEU DIVINO SANGUE NOS SALVOU.
ESTA É, SENHOR, A NOITE EM QUE DO EGITO
RETIRASTES OS FILHOS DE ISRAEL,
TRANSPONDO O MAR VERMELHO A PÉ ENXUTO,
RUMO À TERRA ONDE CORREM LEITE E MEL.
Ó NOITE EM QUE A COLUNA LUMINOSA
AS TREVAS DO PECADO DISSIPOU,
E AOS QUE CREEM NO CRISTO EM TODA A TERRA
EM NOVO POVO ELEITO CONGREGOU!
Ó NOITE EM QUE JESUS ROMPEU O INFERNO,
AO RESSURGIR DA MORTE VENCEDOR:
DE QUE NOS VALERIA TER NASCIDO,
SE NÃO RESGATASSE EM SEU AMOR?
Ó DEUS, QUÃO ESTUPENDA CARIDADE
VEMOS NO SEU GESTO FULGURAR:
NÃO HESITAIS EM DAR O PRÓPRIO FILHO,
PARA A CULPA DOS SERVOS RESGATAR.
Ó PECADO DE ADÃO INDISPENSÁVEL,
POIS O CRISTO O DISSOLVE EM SEU AMOR;
Ó CULPA TÃO FELIZ QUE HÁ MERECIDO
A GRAÇA DE UM TÃO GRANDE REDENTOR!
SÓ TU, NOITE FELIZ, SOUBESTE A HORA
EM QUE O CRISTO DA MORTE RESSURGIA;
E É POR ISSO QUE DE TI FOI ESCRITO:
A NOITE SERÁ LUZ PARA O MEU DIA!
POIS ESTA NOITE LAVA TODO CRIME,
LIBERTA O PECADOR DOS SEUS GRILHÕES;
DISSIPA O ÓDIO E DOBRA OS PODEROSOS,
ENCHE DE LUZ E PAZ OS CORAÇÕES.
Ó NOITE DE ALEGRIA VERDADEIRA,
QUE PROSTRA O FARAÓ E ERGUE OS HEBREUS,
QUE UNE DE NOVO AO CÉU A TERRA INTEIRA,
PONDO NA TREVA HUMANA À LUZ DE DEUS.
NA GRAÇA DESTA NOITE O VOSSO POVO
ACENDE UM SACRIFÍCIO DE LOUVOR;
ACOLHEI, Ó PAI SANTO, O FOGO NOVO:
NÃO PERDE, AO DIVIDIR-SE, O SEU FULGOR.
CERA VIRGEM DE ABELHA GENEROSA
AO CRISTO RESSURGIDO TROUXE A LUZ:
EIS DE NOVO A COLUNA LUMINOSA,
QUE O VOSSO POVO PARA O CÉU CONDUZ.
O CÍRIO QUE ACENDEU AS NOSSAS VELAS
POSSA ESTA NOITE TODA FULGURAR;
MISTURA SUA LUZ ÀS ESTRELAS,
CINTILE QUANDO O DIA DESPONTAR.
QUE ELE POSSA AGRADAR-VOS COMO O FILHO,
QUE TRIUNFOU DA MORTE E VENCE O MAL:
DEUS, QUE A TODOS ACENDE NO SEU BRILHO,
E UM DIA VOLTARÁ, SOL TRIUNFAL.
Segunda parte
Liturgia da Palavra
Nesta vigília, mãe de todas as vigílias, propõem-se novas leituras: sete do Antigo Testamento e duas do Novo (Epístola e Evangelho).
Por razões de ordem pastoral, pode-se diminuir o número de leituras do Antigo Testamento, tendo-se, porém, em conta que a leitura da Palavra de Deus é o principal elemento desta vigília. Leia-se pelo menos três leituras do Antigo Testamento, ou, em casos especiais, ao menos duas. A leitura do Êxodo, cap. 14, nunca pode ser omitido.
EXORTAÇÃO
Apagando as velas, sentam-se todos. E antes de começarem as leituras, o sacerdote dirige-se ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, tendo iniciado solenemente esta vigília, ouçamos no recolhimento desta noite a Palavra de Deus. Vejamos como ele salvou outrara o seu povo e nestes últimos tempos invejosos seu Filho como Redentor. Peçamos que o nosso Deus leve à plenitude a salvação inaugurada na Páscoa.
Seguem-se as leituras. O leitor dirige-se ao ambão, onde faz a primeira leitura. Em seguida, o salmista ou cantor diz o salmo, ao qual o povo se associa pelo refrão. Depois todos se levantaram e o sacerdote diz: Oremos. Após um momento de silêncio, diz a oração. Repete-se isso em todas as leituras.
PRIMEIRA LEITURA
(Gn 1,1.26-31a)
Deus viu tudo quanto havia feito
e eis que tudo era muito bom.
Leitor: Leitura do Livro do Gênesis.
No princípio Deus criou o céu e a terra. Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais de toda a terra, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra.” E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: "Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra." E Deus disse: "Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com seu semente, para vos servirem de alimento. E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento." E assim se fez. E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL
— Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.
— Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como são grandes! De majestade e esplendor vossas vestes e de luz vos envolvemis como num manto.
— A terra vós firmastes em suas bases, ficará firme pelos séculos sem fim; as éguas a cobriam como um manto, e as águas envolviam as montanhas.
— Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes que passam serpeando entre as montanhas; às suas margens vêm morar nos passarinhos, entre os ramos eles erguem o seu canto.
— De vossa casa as montanhas irrigais, com vossos frutos saciais a terra inteira; fazeis crescer os verdes pastos para o gado e as plantas que são úteis para o homem.
— muito pequeno, ó Senhor, são vossas obras, e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a terra com as suas criaturas! Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
ORAÇÃO
Pres: Oremos.
Ó Deus, admirável na criação do ser humano, e mais ainda na sua redenção, dai-nos a sabedoria de resistir ao pecado e chegar à alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
SEGUNDA LEITURA
(Gn 22, 1-3. 9ª. 10-13. 15-18)
O sacrifício de nosso pai Abraão.
Leitor: Leitura do Livro do Gênesis.
Naqueles dias, Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou.” E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto ama, dirige-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar.” Chegados ao lugar indicado por Deus, Abraão extraiu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e os postos sobre a lenha em cima do altar. Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. E eis que o anjo do Senhor reunido do céu, dizendo: "Abraão! Abraão!" Ele respondeu: “Aqui estou!” E o anjo lhe disse: "Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único." Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e oferecido em holocausto no lugar de seu filho. O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, e ele disse: “Juro por mim mesmo - oráculo do Senhor -, uma vez que agiste desse modo e não me recusaste teu filho único, eu te abençoarei e voltarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistando as cidades dos inimigos. Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste.”
Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
— Ó Senhor, assim é minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.
— Eis porque meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no descanso está tranquilo; pois não tenho que me deixar entregue à morte, nem seu amigo conheça a corrupção.
— Você me ensina seu caminho para a vida; junto a vocês, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao seu lado!
ORAÇÃO
Pres: Oremos.
Ó Deus, Pai de todos os fiéis, vós multiplicais por toda a terra os filhos da vossa promessa, derramando sobre eles a graça da filiação e, pelo mistério pascal, tornais vosso servo Abraão pai de todos os povos, como lhe tínheis prometido. Concedei, portanto, a todos os povos a graça de responder ao vosso chamado. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
A leitura seguinte nunca será omitida, parcialmente ou, muito menos, por completa. Portanto, sua leitura seja integral.
Caro leitor observe que a leitura NÃO termina da forma convencional com Palavra do Senhor.
TERCEIRA LEITURA
(Ex 15, 15 – 15,1)
Os filhos de Israel entraram
pelo meio do mar a pé enxuto.
Leitor: Leitura do Livro do Êxodo.
Naqueles seus dias, o Senhor disse a Moisés: “Por que clama a mim por socorro? saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros.” Então, o anjo do Senhor, que caminhava à frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás, inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o acampamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era tenebrosa, para estes, iluminava a noite. Assim, durante a noite inteira, não podemos nos aproximar dos outros. Moisés estendeu a mão sobre o mar, e durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito forte; e as águas se dividiram. Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda. Os exemplares foram colocados a persegui-los, e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e os postos em pânico. Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo poderia avançar. Disseram, então, os egípcios: "Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós." O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros.” Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do Faraó, que entrou no mar em perseguição a Israel. Não escapou um só. Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas formavam uma muralha à direita e à esquerda. Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar, e a mão poderosa do Senhor agiu contra eles. O povo temeu o Senhor, e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. Então Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico:
SALMO RESPONSORIAL
— Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
— Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória: precipitado no mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro! O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar, pois foi ele neste dia para mim libertação!
— Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai, e o honrarei. O Senhor é um Deus guerreiro, o seu nome é “Onipotente”: os soldados e os carros do Faraó jogaram no mar, seus melhores capitães afogou no mar Vermelho.
— Afundaram como pedras e as ondas os cobriram. Ó Senhor, o seu braço é uma força insuperável! Ó Senhor, o seu braço esmigalhou os inimigos!
— Vosso povo levareis e o plantareis em vosso Monte, no lugar que preparais para a vossa habitação, no Santuário construído pelas vossas mãos. O Senhor há de reinar eternamente, pelos séculos!
ORAÇÃO
Ó Deus, vemos brilhar ainda em nossos dias as vossas antigas maravilhas. Como manifestastes ultrara o teu poder, libertando um só povo da perseguição do Faraó, realizais agora a salvação de todas as nações, fazendo-as renascer nas águas do batismo. Concedei a todos os seres humanos tornarem-se filhos de Abraão e membros do povo eleito. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
Outras leituras do Antigo Testamento podem ser feitas de acordo com o Missal Romano.
HINO DE LOUVOR
Após a oração e o responsório da última leitura do Antigo Testamento, acendam-se as velas do altar e o sacerdote entoa o hino Glória a Deus nas alturas, que todos cantam, enquanto se tocam os sinos, segundo o costume do lugar.
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vocês que estão à direita do Pai, tendem a ter piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!
ORAÇÃO DO DIA
Pres: Oremos.
Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai na vossa Igreja o espírito filial para que, renovadores, vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
QUARTA LEITURA
(Rm 6,3-11)
Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais.
O leitor lê a epístola.
Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos: Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levamos uma vida nova. Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo do pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado. Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todos; mas aquele que vive, é para Deus que vive. Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.SOLENE ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Terminada a epístola, todos se levantam e o sacerdote entoa solenemente o Aleluia, que todos repetem. Em seguida, o salmista ou o cantor diz o salmo, ao qual o povo responde com o Aleluia. Se for necessário, o próprio salmista entoa o Aleluia.
Pres: ALE-EEE-ELU-U-UIA!
Ass: ALE-EEE-ELU-U-UIA!
Pres: ALE-EEE-ELU-U-UIA!
Ass: ALE-EEE-ELU-U-UIA! Pres: ALE-EEE-ELU-U-UIA!
Bunda: ALE-EEE-ELU-U-UIA!
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: ALE-EEE-ELU-U-UIA!
ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!
ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!
RENDEI GRAÇAS AO SENHOR: QUE SEU AMORÉ SEM FIM!
DIGA O POVO DE ISRAEL: QUE SEU AMORÉ SEM FIM!
DIGAM OS SEUS SACERDOTES: QUE SEU AMORÉ SEM FIM!
DIGAM TODOS OS QUE O TEMEM: QUE SEU AMORÉ SEM FIM!
ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!
ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!
EIS O DIA DO SENHOR: ALEGRES NELE EXULTEMOS!
QUE NOS SALVE, IMPLOREMOS: ALEGRES NELE EXULTEMOS!
BEM-VINDOS À SUA CASA: ALEGRES NELE EXULTEMOS!
NÓS TODOS, OS SEUS AMADOS: ALEGRES NELE EXULTEMOS!
ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!
ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!
Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua benção.
O padre diz em voz baixa:Pres: O Senhor ajuda em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
(Mc, 16 1-7 )
Por que estão procurando entre
os mortos aquele que está vivo?
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.
Então o diácono ou o sacerdote, se por oportuno, incenso o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, usam perfumes para ungir o corpo de Jesus. E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. E diziam entre si: 'Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo?' Era uma pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha sido retirada. Entraram, então, no túmulo e viram um jovem, sentado do lado direito, vestido de branco. Fiquei muito assustado. Mas o jovem lhes disse: 'Não vos asssusteis! Você procura Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui. Veja o local onde o colocado. Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galileia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito'.
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.
O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio: Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
HOMILIA
Terceira parte
Liturgia Batismal
O sacerdote e os ministros dirigem-se ao batistério, se este pode ser visto pela assembleia. Caso contrário, coloca-se o recipiente com água no próprio presbitério.
Se houver batismo, chame-se os catecúmenos, que são apresentados pelos padrinhos à Igreja reunida. Se houver crianças, serão apresentadas pelos pais e padrinhos.
EXORTAÇÃO
Se houver batismo:
Pres: Caros fiéis, apoiemos com as nossas preces a alegre esperança dos nossos irmãos e irmãs (NN), para que Deus todo-poderoso acompanhe com sua misericórdia os que se aproximam da fonte do novo nascimento.
Pres: Meus irmãos e irmãs, invocamos sobre estas águas a graça de Deus Pai onipotente, para que em Cristo sejam reunidos os filhos adotivos daqueles que renascerem pelo batismo.
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
Se o batistério estiver distante, canta-se a ladainha durante a procissão, sendo-os antes chamados os que vão receber o batismo. A procissão é precedida por Círio Pascal, seguida pelos catecúmenos e padrinhos, e depois, pelo sacerdote e pelos ministros. Neste caso, a exortação é feita antes da vitória da água.
Se não houver batismo nem benção de água batismal, omite-se a ladainha e proceda-se logo à benção da água.
Podem-se acrescentar alguns nomes à lista dos santos, sobretudo os padroeiros da igreja, do lugar e dos catecúmenos.
— SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.
Ass: SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.
—CRISTO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
Ass: CRISTO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
— SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.
Ass: SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.
— SANTA MARIA, MÃE DE DEUS.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SÃO MIGUEL E SANTOS ANJOS DE DEUS.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SÃO JOÃO BATISTA E SÃO JOSÉ.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SÃO PEDRO E SÃO PAULO.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SANTO ANDRÉ E SÃO JOÃO.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SANTA MARIA MADALENA E SANTA Inês.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SANTO ESTEVÃO E SÃO LOURENÇO.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SANTA PERPÉTUA E SANTA FELICIDADE.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SANTO AGOSTINHO E SÃO GREGÓRIO.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SANTO ATANÁSIO E SÃO BASÍLIO.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SÃO MARTINHO E SÃO BENTO.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SÃO FRANCISCO E SÃO DOMINGOS.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SÃO FRANCISCO XAVIER E SÃO JOÃO MARIA VIANNEY.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SANTA CATARINA E SANTA TERESA DE JESUS.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— TODOS OS SANTOS E SANTAS DE DEUS.
Ass: ROGAI POR NÓS.
— SEDE-NOS PROPÍCIO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO MAL, DE TODO PECADO E DA MORTE ETERNA.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.
— PELA VOSSA ENCARNAÇÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.
— PELA EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.
— APESAR DE NOSSOS PECADOS.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.
Se houver batismo
— PARA QUE VOS DIGNEIS DAR A NOVA VIDA AOS QUE CHAMASTES AO BATISMO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.
Não há batismo
— PARA QUE SANTIFIQUEIS COM A VOSSA GRAÇA ESTA ÁGUA, ONDE RENASCERÃO OS VOSSOS FILHOS.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.
De qualquer forma prossegue-se
— JESUS, FILHO DO DEUS VIVO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.
— CRISTO, OUVI-NOS.
Ass: CRISTO, OUVI-NOS.
— CRISTO, ATENDEI-NOS.
Ass: CRISTO, ATENDEI-NOS.
Se houver batismo, o sacerdote, de mãos unidas, diz a seguinte oração:
Pres: Ó Deus de espera, manifestai o vosso poder nos sacramentos que revelam vosso amor. Enviai o espírito de adoção para criar um novo povo, nascido para vós nas águas do batismo. E assim podemos ser em nossos instrumentos de enfraquecimento do nosso poder. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
BÊNÇÃO DA ÁGUA BATISMAL
Pres: Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos, realizais maravilhas invisíveis. Ao longo da história da salvação, vós vós servistes da água para nos fazer conhecer a graça do batismo. Já na origem do mundo, nosso espírito emparelhou-se sobre as águas para que elas concebessem a força de santificar. Nas próprias águas do dilúvio prefiguraram o nascimento da nova humanidade, de modo que a mesma água sepultasse os vícios e provocasse nascer a santidade. Concedestes aos filhos de Abraão atravessaram o mar Vermelho a pé enxuto, para que, livres da escravidão, prefigurassem o povo nascido na água do batismo. Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão, foi ungido pelo Espírito Santo. Pendente da cruz, do seu coração aberto pela lança fez correr sangue e água. Após sua herança, solicitado aos apóstolos: “Ide, fazei meus discípulos todos os povos, e batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.” Olhai agora, ó Pai, a vossa Igreja, e fazei brotar para ela a água do batismo. Que o Espírito Santo dê, por esta água, a graça do Cristo, a fim de que o ser humano, criado à sua imagem, seja lavado da antiga culpa pelo batismo e renasça pela água e pelo Espírito Santo para uma vida nova.
Nós vos pedimos, ó Pai, que por seu filho desça sobre toda esta água a força do Espírito Santo.
E todos os que, pelo batismo, foram sepultados na morte com Cristo, ressuscitaram com ele para a vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
ACLAMAÇÃO
Ass: Fontes do Senhor, bendizei o Senhor! Louvai-o e exaltai-o para sempre!
BATISMO E CONFIRMAÇÃO
Cada catecúmeno renúncia ao demônio, faz profissão de fé e é batizado. Os catecúmenos adultos são confirmados logo após o batismo, se houver Bispo, ou sacerdote com delegação para fazê-lo.
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BÊNÇÃO DA ÁGUA PARA ASPERSÃO
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, invocamos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água, que vai ser aspergida sobre nós, registrando o nosso batismo. Que ele se digne renovar-nos, para que permaneçamos fiéis ao Espírito que recebemos.
Senhor nosso Deus, velai sobre o nosso povo e nesta noite santa em que celebramos a maravilha da nossa criação e a maravilha ainda maior da nossa redenção, dignai-vos abençoar esta água. Fostes vós que a crias para fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer nossas forças. Também a fizestes instrumento da vossa misericórdia: por ela libertastes o nosso povo do cativeiro e aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas anunciaram a vossa aliança que era o seu desejo com a humanidade; por ela finalmente, consagrada pelo Cristo no Jordão, renovastes, pelo banho do novo nascimento, a nossa natureza pecadora. Que esta água seja para nós uma gravação do nosso batismo e nos faça participar da alegria dos que foram batizados na Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
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RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO
Após o rito do batismo (e confirmação), ou, se não houver batismo, após a vitória da água, todos, de pé e com as velas acesas, renovam as promessas do batismo. O sacerdote dirige-se à assembleia com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, pelo mistério pascal fomos no batismo sepultados com Cristo para vivermos com ele uma vida nova. Por isso, encerramos os exercícios de Quaresma, renovemos as promessas do nosso batismo, pelas quais já renunciamos a Satanás e suas obras, e prometemos servir a Deus na Santa Igreja Católica. Portanto:
Pres: Para viver como irmãos e irmãs, renunciando a tudo o que vocês possam desunir, para que o pecado não domine sobre vós?
Ass: Renuncio.
Pres: Para seguir Jesus Cristo, renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado?
Em seguida, o sacerdote prossegue:
Pres: Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?
Pres: Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e ressuscitou ao céu?
Ass: Creio.
Pres: Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
Ass: Creio.
Pres: O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão de todo pecado, guarda-nos em sua graça para a vida eterna, no Cristo Jesus, nosso Senhor.
Ass: Amém.
ASPERSÃO
O sacerdote asperge o povo com a água benta, enquanto todos cantam:
Antífona:
VI A ÁGUA SAINDO DO TEMPLO,
BEM DO LADO DIREITO DE CRISTO, ALELUIA!
TODO AQUELE A QUEM ELA CHEGAVA
ERA SALVO DA MORTE E DIZIA:
ALELUIA! ALELUIA!
Ou outro canto referente ao batismo.
Enquanto isso, os neobatizados voltam para o seu lugar entre os fiéis.
Se a vitória da água batismal não foi feita no batistério, os ministros transportaram-na ao batistério com reverência.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
Terminada a aspersão, o sacerdote volta à cadeira, onde, omitindo o Creio, preside a oração dos fiéis, da qual os neobatizados participam pela primeira vez.
Pres: Irmãs e irmãos: A Cristo, que Se declarou vitorioso do túmulo, elevemos as nossas orações para que o Céu se una à terra e o homem se encontre com Deus, dizendo com a alma em festa:
Ass: Cristo ressuscitado, ouvi-nos.
1. A Cristo, nosso Senhor, que ressuscitou do sepulcro, para que dê a vida eterna aos que n'Ele crêem, oremos.
2. A Cristo, nosso Senhor, que ressuscitou do sepulcro, para que inunde da sua paz a terra inteira, oremos.
3. A Cristo, nosso Senhor, que ressuscitou do sepulcro, para que dissipe as trevas do pecado, oremos.
4. A Cristo, nosso Senhor, que ressuscitou do sepulcro, para que enche de alegria os que estão tristes, oremos.
5. A Cristo, nosso Senhor, que ressuscitou do sepulcro, para que faça de nós todos os seus discípulos, oremos.
Pres: Senhor Jesus Cristo, que sois glorificado pelos Anjos no Céu e, na terra, pelas aclamações dos fiéis, salvai e inundai de misericórdia a santa Igreja, vossa Esposa e nossa Mãe. Vocês que vivem e reinais por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém.
Quarta Parte
Liturgia Eucarística
OFERTA
O sacerdote vai ao altar e começa a liturgia eucarística como de costume.
Convença-se de que o pão e o vinho sejam apresentados pelos neobatizados.
O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito seja, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos de Vossa esperança, fruto da terra e do trabalho humano: que agora vos apresente e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo prosperou a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho podemos participar da imaginação do seu Filho, que se dignau assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebeste da Vossa esperança, fruto da videira e do trabalho humano: que agora vos apresenteis e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Se for oportuno, incenso como oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensou o sacerdote e o povo.
O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me dos meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que levemos ao altar as alegrias e fadigas de cada dia, nos disponhamos a oferecer um sacrifício aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por suas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Acolhei, ó Deus, com estas oferendas as preces do vosso povo, para que a nova vida, que brota do mistério pascal, seja por vossa graça penhor da eternidade. Por Cristo, nosso Senhor
Ass: Amém.
PREFÁCIO DA PÁSCOA I
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: Nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, mas sobretudo nesta noite em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Ele é o verdadeiro Cordeiro, que tira o pecado do mundo. Morrendo, destruiu a morte, e, ressurgindo, deu-nos a vida. Transbordando de alegria pascal, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, para celebrar a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do Universo! Ó Céu e a terra proclama a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis + estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com nosso servo o Papa N. , o nosso Bispo N. , e todos os que guardam a fé católica que recebeu dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas NN
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que querem queimar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conhecem a fé e a dedicação ao seu serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
"Ação de infra"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos (a noite santíssima) o dia santíssimo da Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne. Veneramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damiãoe de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedemos-nos sem cessar a vossa proteção.
A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!
O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com espera, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; Nós a oferecemos também àqueles que vos dignantes regeneram pela água e pelo Espírito Santo, concedendo-lhes a remissão de todos os pecados. Dai aos nossos dias a vossa paz, livrai-nos da comunicação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Uma das mãos.
Estendendo as mãos sobre as ofertas, diz:
Pres.: Dignaí-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifícios espirituais perfeitos, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de nosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Uma das mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como exige a sua natureza .
Na véspera da sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas mãos santas e veneráveis,
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a vitória de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostrar ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em estímulo.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou esta preciosa cálice em suas mãos santas e veneráveis, pronunciou novamente a concessão de ação de graças e o deu a seus filhos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em entusiasmo.
Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, nossos servos, e também nosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos outros, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nossa patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Aceito, ó Senhor, a nossa oferta!
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Presidente: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e vitórias do céu.
Uma das mãos.
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!
Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas NN que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja lembrar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedo a tranquilidade, a luz e a paz.
Uma das mãos.
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na Vossa Infinita Misericórdia, admito, não por nossos méritos, mas por Vossa Esperança, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre todos, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e de seus Santos.
Uma das mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar bens e distribuí-los entre nós.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.
ORAÇÃO DO SENHOR
Pres: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que está nos céus, santificado seja o nosso nome; venha a nós o seu reino, seja feito a sua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Pres: Livrai-nos de todos os homens, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo Salvador.
Ó sacerdote, une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre! O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a tua Igreja; dai-lhe, segundo o seu desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que é Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta: Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco. O povo responde: Ass: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com um sinal de paz.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o padre saudável o diácono ou o ministro.
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirvamos para a vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou reza-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se uma fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e opiniões; mas, por sua espera, seja sustento e remédio para minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete Nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas digo uma palavra e serei salva.
COMUNHÃO
Antífona da Comunhão
O Cristo, nossa Páscoa, foi imolado;
celebramos a festa com o pão sem fermento,
o pão da retidão e da verdade, aleluia!
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
celebramos a festa com o pão sem fermento,
o pão da retidão e da verdade, aleluia!
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
Que o Corpo de Cristo me guarda para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarda para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responder:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, proceda do mesmo modo.
Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservamos num coração puro ou que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforma para nós em remédio eterno.
O sacerdote pode voltar para a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fez. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus, derramai em nós o espírito de caridade, para que, saciados pelos sacramentos pascais, permaneçamos unidos no vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém. Se for necessário, faça-se breves comunicações ao povo.
BENÇÃO SOLENE
Vigília Pascal e Dia da Páscoa
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O sacerdote diz:
Inclinaí-vos para receber a bênção.
Em seguida, o sacerdote, com as mãos contínuas sobre o povo, diz a oração:
Pres: Que o Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade pascal e vos proteja contra todo pecado.
Ass: Amém.
Pres: Aquele que nos renova para a vida eterna, pela ressurreição do seu Filho vos enriqueça com o dom da imortalidade.
Ass: Amém.Pres: E vocês que, transcorridos os dias da paixão do Senhor, celebrais com alegria a festa da Páscoa, podemis chegar exultantes à festa das eternas alegrias.
Ass: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
À despedida, o diácono, ou o próprio sacerdote diz unindo as mãos:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia!
O povo responde:
Ass: Graças a Deus, aleluia, aleluia!
ANTÍFONA MARIANA
RAINHA DO CÉU, ALEGRAI-VOS,
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
PORQUE AQUELE QUE TROUXESTES EM VOSSO VENTRE,
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
RESSUSCITOU COMO DISSE, RESSUSCITOU COMO DISSE,
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ROGAI A DEUS POR NÓS,
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA!
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