SANTA MISSA 2° DOMINGO DA PÁSCOA
RITOS INICIAIS
ATO PENITENCIAL
Pres.: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.
(silêncio)
Pres.: Confessamos os nossos pecados:
T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e aos vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
T. Amém.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
T. Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
GLÓRIA
Glória a Deus nas alturas, / e paz na terra aos homens por Ele amados. / Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. / Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, / nós vos adoramos, nós vos glorificamos, / nós vos damos graças por vossa imensa glória. / Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, / Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. / Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. / Vocês que estão à direita do Pai, tendem a ter piedade de nós. / Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, / só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, / com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai.
Amém.
ORAÇÃO DO DIA
Pres.: Oremos: (silêncio)
Ó Deus de eterna misericórdia, na festa anual da Páscoa reacendeis a fé do povo aos santos consagrados. Aumentai a graça que estes, para que todos compreendam melhor o Batismo que os lavou, o Espírito que os regeneraram, e o sangue que os redimiu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e rainha, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
T. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Leitura dos Atos dos Apóstolos
SALMO 117(118)
SEGUNDA LEITURA
Ap 1, 9-11a. 12-13. 17-19
Leitura do Livro do Apocalipse de São João.
Eu, João, seu irmão e companheiro na tribulação, e também no reino e na perseverança em Jesus, fui levado à ilha de Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de que eu dava de Jesus. No dia do Senhor, fui arrebatado pelo Espírito e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, a qual dizia: “O que vais ver, escreve-o num livro”. Então voltei-me para ver quem estava falando; e, ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro. No meio dos candelabros havia alguém semelhante a um “filho de homem”, vestido com uma túnica comprida e com uma faixa de ouro em volta do peito. Ao vê-lo, caiu como morto a seus pés, mas ele colocou sobre mim sua mão direita e disse: "Não tenhas medo. Eu sou o primeiro e o último, aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para sempre. Eu tenho a chave da morte e da região dos mortos. Escrevendo pois o que viste, aquilo que está acontecendo e que vai acontecer depois". – Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus!
℣.: Dá-me a tua benção.
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
℣.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechado, por medo dos judeus, nas portas do lugar onde os discípulos se encontraram, Jesus entrou e pondo-se no meio deles, disse: “A paz está convosco”. Depois destas palavras, mostrei-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Novamente, Jesus disse: "A paz esteja convosco. Como o Pai me invejo, também eu vos envio". E depois de ter dito isto, soprou sobre eles e disse: "Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados eles serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles serão retidos". Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. Oito dias depois, encontrou-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechado as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: "Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel". Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” Jesus lhe disse: "Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!" Jesus fez muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos para que você acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome. – Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
PROFISSÃO DE FÉ
ORAÇÃO DOS FIÉIS
Pres.: Irmãos e irmãs, Cristo ressuscitado está no meio de nós e, por sua Divina Misericórdia, vem em nosso socorro. Como os cristãos das primeiras comunidades, unidos num só coração e numa só alma, suplicamos juntos:
T. Jesus Cristo, Filho de Deus Vivo, ouvi-nos!
1. Senhor Jesus, que acolhestes a fragilidade da fé de Tomé, permitindo-lhe ver para crer; aceitai nosso esforço para nos tornarmos uma Igreja que, cada vez mais, testemunha a sua fé.
2. Senhor Jesus, todos os dias nossa fé é posta à prova; dai-nos a graça de não ceder às tentativas do mundo que colocam em risco a nossa confiança somente em Vós.
3. Senhor, que pela Páscoa nos fizestes prova de tua, nos chama à viva esperança e a uma herança que não nos deixa desanimar; sustentai os fracos, consolai os doentes e socorrei o povo sofrido desta grande cidade.
4. Senhor, que constituístes os bispos como sucessores dos apóstolos, acompanhai os nossos cardeais que em breve se unirão em conclave para escolher o sucessor de Pedro. Que essa escolha seja feita por meio do Sagrado Espírito.
5. Pela nossa Arquidiocese que hoje comemora os 525 anos da primeira missa celebrada no Brasil, que podemos perpetuar esse março e continuar levando uma boa nova a todos os povos.
(outras preces da comunidade)
Pres.: Tudo isso pedimos a Vós, que viveis e reinais pelos séculos.
P. Amém.
Pres.: Senhor, nós vos pedimos: aceitai as oferendas do vosso povo (e dos que renasceram nesta Páscoa), para que, renovado(s) pela confissão do vosso nome e pelo Batismo, alcance(m) a felicidade eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
(Prefácio da Páscoa I)
T. Santo, Santo, Santo...
T. Em comunhão com nossos Santos vos louvamos!
CP. Aceitai, ó Pai, com esperança, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; Nós a oferecemos também àqueles que vos dignantes regeneram pela água e pelo Espírito Santo, concedendo-lhes a remissão de todos os pecados. Dai aos nossos dias a vossa paz, livrai-nos da comunicação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados pelo seu ensinamento divino, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que está nos céus, santificado seja o nosso nome; venha a nós o seu reino, seja feito a sua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os homens, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados por sua misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda de nosso Salvador, Jesus Cristo.
Ó sacerdote, une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, disseste aos teus Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a tua Igreja; dê-lhe, de acordo com seu desejo, paz e unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que é Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.
O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirvamos para a vida eterna.
Enquanto isso, diga-se:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, daí-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se uma fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: daí-nos a paz.
Ó sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vamos receber, não se tom causa de juízo e opiniões; mas, por sua espera, seja sustento e remédio para minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de entrar na minha morada, mas digo uma palavra e serei salva.
COMUNHÃO
O sacerdote, acompanhado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comunicar a resposta:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, proceda do mesmo modo.
Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservamos em um coração puro ou que nossa boca recebeu. E que essa dádiva temporal e transforma para nós em remédio eterno.
O padre pode voltar para a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
P. Oremos: (silêncio)
Nós vos pedimos, Deus todo-poderoso: concedei que permaneça sempre em nossos corações o sacramento pascal que recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
BÊNÇÃO FINAL
RITOS FINAIS
Pres.: O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
Pres.: Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade pascal e vos proteja contra todo pecado.
T. Amém.
Pres.: Aquele que te renova para a vida eterna, pela ressurreição do teu Filho, te enriqueça com o dom da imortalidade.
T. Amém.
Pres.: E vós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor, celebrais com júbilo a festa da Páscoa, possamis chegar, pela graça de Deus, com o coração exultante, à festa das alegrias eternas.
T. Amém.
Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo, desça sobre vós e permanência para sempre.
T. Amém.
Pres.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia!
T. Graças a Deus, aleluia, aleluia!
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