Livreto Celebrativo | Posse Canônica do 9° Arcebispo Metropolitano, Dom João Paulo Card. Soares


SANTA MISSA DE POSSE CANÔNICA
DO 9º ARCEBISPO METROPOLITANO DE SALVADOR,
DOM JOÃO PAULO CARDEAL SOARES

Presidência de Sua Emª Rev.mª, Dom Erick Breno card. Bergoglio
Salvador, 21 de janeiro de 2025

RECEPÇÃO DO BISPO NA SUA IGREJA CATEDRAL

A apresentação do novo Arcebispo será realizada em um dia festivo, ou em um dia onde for possível o maior número de clérigos presentes. Convém que todo o clero arquidiocesano concelebre a apresentação de seu novo pastor.

A celebração tem inicio como de costume, sendo presidida quase que em sua totalidade pelo Bispo que toma posse.


RECEPÇÃO DO BISPO NA PORTA DA IGREJA

Se o Bispo tiver sido transferido para a outra Igreja ou não tiver recebido a ordenação episcopal na sua igreja catedral, convocada a comunidade diocesana, far-se-á a recepção com a celebração da Missa estacional, quando pela primeira vez entrar na sua Igreja.

O Bispo é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, coberto de pluvial. Este lhe apresenta o Crucifixo a ser beijado, e a seguir o aspersório da água benta, como o qual o Bispo asperge a si mesmo e aos presentes. Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. Em seguida, vai para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e demais ministros se paramentam para a Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.


ENTRADA

Chegando ao altar e feito a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se por oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o padre diz:
Pres.: Em nome do Pai  e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saudáveis:
Pres.: A paz esteja convosco.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reunimos no amor de Cristo.

O chanceler então vai ao ambão e lê a bula de nomeação do novo arcebispo enviada pelo Papa através da Nunciatura Apostólica.
O presidente da celebração pode dizer algumas palavras direcionadas ao Arcebispo que é apresentado, falando sobre o ministério episcopal, o pastoreio do bispo.


ENTREGA SIMBÓLICA DO BÁCULO E DA CÁTEDRA

Feito isso, Dom Erick entrega o báculo ao Bispo, levanta-se e assenta o Bispo em sua cátedra, permanecendo ao seu lado.

Dom João Paulo senta-se e permanece na cátedra de onde presidirá a sagrada liturgia.


SAUDAÇÃO AO BISPO

Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e algumas autoridades e, se por oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproxime-se do seu Bispo, para que eles manifestem obediências e respeito, seguindo a seguinte ordem:
Os membros do cabido, em seguida os membros do colégio dos consultores, os padres e em seguida os diáconos do clero metropolitano.
Após a saudação do clero ao novo arcebispo, o mesmo continua a presidir as celebrações.


ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O celebrante convida os fiéis à penitência.
Pres.: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, use a seguinte fórmula:
Pres.: Tende compaixão de nós, Senhor.
Ass.: Porque somos pecadores.
Pres.: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
Ass.: E daí-nos a vossa salvação.

Segue-se a absolvição:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.

Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.


ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o celebrante diz:
Pres.: 
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o celebrante abrindo os braços reza a oração;
Deus eterno e onipotente, que escolheis o que é fraco no mundo para confundir o que é forte, concedei benigno a nós, que celebramos o martírio de Santa Inês, a graça de imitar sua constância na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e rainha, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos
Ao terminar, o povo aclama:
Ass.: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(Hb 6, 10-20)

O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor:  Leitura do Livro dos Hebreus

Irmãos, Deus não é injusto, para esquecer aquilo que você está fazendo e a caridade que demonstra em seu nome, fornecendo e continuando a servir os santos. Mas desejamos que cada um de vós mostremos até ao fim este mesmo compromisso pela plena realização da esperança, para não serdes lentos à compreensão, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela perseverança se tornam herdeiros das promessas.  Pois quando Deus fez a promessa a Abraão, não havendo alguém maior por quem jurar, jurou por si mesmo, dizendo: “Eu te cumularei de vitórias e te multiplicarei em grande número”. E assim, Abraão foi perseverante e alcançou a promessa.  Os homens juram, de fato, por alguém mais importante, e a garantia do juramento põe fim a qualquer contestação. Por isso, querendo que Deus mostre, com mais firmeza, aos herdeiros da promessa, o caráter irrevogável da sua decisão, interveio com um juramento.  Assim, por meio de dois atos irrevogáveis, nos quais não pode haver mentira por parte de Deus, encontramos profunda consolação, nós que tudo nos deixa para conseguirmos uma proposta de esperança.  A esperança, com efeito, é para nós qual âncora da vida, segura e firme, penetrando para além da cortina dos santuários, onde Jesus entrou por nós, como precursor, feito sumo sacerdote eterno na ordem de Melquisedeque.
Ao terminar o leitor diz:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos respondem:
Ass.: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL
(Sl 110(111), 1-2. 4-5. 9 e 10c (R. 5b))

 O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

—   O Senhor se lembra sempre da Aliança.
— Eu agradeço a Deus de todo o coração junto com todos os seus justos reunidos! Que grandiosas são as obras do Senhor, elas merecem todo o amor e admiração! ℟.
— O Senhor bom e clemente nos deixou uma lembrança de suas grandes maravilhas. Ele dá o alimento a quem o temem e jamais esquecerá sua Aliança. ℟.
— Enviou libertação para o seu povo, confirmou sua Aliança para sempre. Seu nome é santo e é digno de respeito. Permaneça eternamente o seu louvor. ℟.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Segue-se o canto.
Aleluia, Aleluia, Aleluia.

O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus.

Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Enquanto isso, o bispo, coloca incenso no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do bispo, pede a benção em voz baixa:
Diac.: Dá-me a tua bênção.
O bispo diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho    e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diac.: Amém.



EVANGELHO
(Mc 2, 23-28)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diac. ou Sac.: 
O Senhor esteja convosco.
Ass.:  Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o padre, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diac. ou Sac.:  Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo,  segundo Marcos.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se por oportuno, incenso o livro e proclama o Evangelho.
Diac. ou Sac.: 
Jesus 
estava passando por uns campos de trigo, no dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam. Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles fazem no dia de sábado o que não é permitido?”. Jesus lhes disse: “Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, como eu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”. E acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado”.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diac. ou Sac.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass.: Glória a vós, Senhor.

O diácono então leva o livro dos Evangelhos para o bispo, então o bispo beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.


HOMILIA

Nos domingos e festas de preço, faça-se a homilia, também pode-se fazer nos outros dias.


PROFISSÃO DE FÉ

Terminada a homilia, seja feita, quando prescrita, a profissão de fé.

Pres.:  Professemos a nossa fé. 
Ass.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; 
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nascido na Virgem Maria, 
(Todos se levantam)
sofreu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está assentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, onde há de vir a julgar os vivos e os mortos; Creia no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.


OFERTA

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

O padre, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito seja, senhor, Deus do universo, pelo pão que recebeu da Vossa Senhoria, fruto da terra e do trabalho humano: que agora vos apresentais e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass.:  Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corpo. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério dessa água e desse vinho podemos participar da ilusão de seu Filho, que se dignai a assumir nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebeste da vossa graça, fruto da videira e do trabalho humano: que agora vos apresentais e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corpo.
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

Se for oportuno, incenso como oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensou o sacerdote e o povo.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me dos meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício sejam aceitos por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por suas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres.: Senhor, os dons que vos manifestaram na celebração de Santa Inês sejam do vosso agrado, como vos foi precioso o combate do vosso martírio. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass.: Amém.


PREFÁCIO
O sinal da vida consagrada a Deus

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.:  O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: Nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.:  Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso. Recordando os Santos e Santas que se consagraram a Cristo por amor ao reino dos céus, celebramos as vossas admiráveis ​​exceções; por ela, reconduzis a humanidade à santidade original e nos fazemos saborear, já aqui na terra, os dons reservados para o céu. Por isso, com todos os Anjos e Santos, nós vos louvamos, cantando  (dizendo)  a uma só voz…
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!


ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.:  Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis   estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Paulo, comigo, vossos indigno servo, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
Ass.:  Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

Memento dos vivos
1C:  Lembrai-vos, ó Pai, de vossos filhos e filhas
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que queram lembrar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conhecem a fé e a dedicação ao seu serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a esperança que você espera.
Ass.:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces nos concedemos sem cessar sua proteção.
Ass.: Em comunhão com nossos Santos vos louvamos! 

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação de vossos servos e de toda a vossa família; daí-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da comunicação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Uma das mãos.
Estendendo as mãos sobre as ofertas, diz:
Pres.: Dignaí-vos, Ó pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifícios espirituais perfeitos, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de nosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Uma das mãos.
Ass.: Enviai o vosso Espírito Santo!

Pres.: Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Ele tomou o pão em suas mãos santas e veneráveis, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a vitória de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostrar ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em estímulo.

Depõe a hóstia sobre a patena, faz uma breve genuflexão, e ntão prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis ​​​​mãos, pronunciou novamente a vitória de ação de graças e o deu a seus filhos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em entusiasmo.
Depõe o cálice sobre o corporal e faz uma breve genuflexão.

Em seguida, diz:
Pres.:  Mistério da fé!
Ass.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão de seu Filho, de sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, nossos servos, e também seu povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos últimos, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da salvação perpétua. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nossa patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta! 
 
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do Teu Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e vitórias do céu.
Uma das mãos.
Ass.: O Espírito nos una num só corpo!

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja gravar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedo a tranquilidade, a luz e a paz.
Uma das mãos.
Ass.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos em vossa infinita misericórdia, concedai, não por nossos méritos, mas por vossa esperança, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia , Inês, Cecília, Anastácia e de todos os seus Santos.
Uma das mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar bens e distribuí-los entre nós. 

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados pelo seu ensinamento divino, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que está nos céus, santificado seja o nosso nome; venha a nós o seu reino, seja feito a sua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os homens, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados por sua misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda de nosso Salvador, Jesus Cristo.
Ó sacerdote, une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres.: Senhor Jesus Cristo, disseste aos teus Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a tua Igreja; dê-lhe, de acordo com seu desejo, paz e unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que é Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: 
Amém.
O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta: 
Pres.:  A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: 
O amor de Cristo nos uniu.


FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, diga-se:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, daí-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se uma fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: daí-nos a paz.
Ó sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vamos receber, não se tom causa de juízo e opiniões; mas, por sua espera, seja sustento e remédio para minha vida.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de entrar na minha morada, mas digo uma palavra e serei salva.


COMUNHÃO

O sacerdote, acompanhado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comunicar a resposta:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, proceda do mesmo modo.

Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservamos em um coração puro ou que nossa boca recebeu. E que essa dádiva temporal e transforma para nós em remédio eterno.

O padre pode voltar para a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em pé, ao lado da cadeira ou do altar, o padre diz:
Pres.: Oremos
.
E todos, com o presidente, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fez. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus,  que coroastes Santa Inês entre os santos pela dupla vitória da virgindade e do martírio, concedei-nos, pela força desse sacramento, superar com firmeza todo mal e alcançar a glória celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass.: Amém.
Se for necessário, faça-se breves comunicações ao povo.


LEITURA DA ATA DE POSSE

Após a pós-oração-comunhão, o  Chanceler Arquidiocesano, ou um outro presbítero nomeado, lê a Ata da Posse.



BÊNÇÃO APOSTÓLICA

Ao fim da Celebração, o novo Bispo pode conceder a benção apostólica. O vigário geral ou o liturgo arquidiocesano explica ao povo, dizendo:
Sac:  Caros irmãos, nosso querido pastor, pela graça da Santa Sé Apostólica, Arcebispo desta Igreja, em nome do Sumo Pontífice Clemente III, dará a benção apostólica a todos aqui presentes, verdadeiramente arrependidos e restaurados pela sagrada comunhão. Roguemos a Deus, pelo Santo Padre, o Papa, pelo nosso Arcebispo e pela santa Mãe Igreja, e esforçamo-nos por viver em sua plena comunhão e santidade de vida.

Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúde o povo:
Pres.:  O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass.:  Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diac.: Inclinaí-vos para receber a benção.

Pres.: Pelas preces e méritos da Bem-Aventurada sempre Virgem Maria, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os Santos, o Senhor todo-poderoso e cheio de misericórdia vos conceda tempo verdadeiro e de frutuosa riqueza, coração sempre penitente e mudança de vida, perseverança nas boas obras, e perdoando todos os teus pecados e te conduza à vida eterna.

Ass.: Amém.

Pres: Pela intercessão dos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai   e Filho   e Espírito   Santo. 

Ass.: Amém.

Diac.:  Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Ass.:  Amém.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.

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